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56% dos portugueses sente-se seguro para retomar a sua vida fora de casa

O Observador Cetelem inquiriu os portugueses para procurar compreender como estes se sentem no regresso à sua rotina e conclui que a maioria (56%) afirma sentir-se segura para retomar a sua vida fora de casa: 49% sente-se moderadamente seguro, mas somente 7% bastante seguro.

Os sentimentos mais associados a este regresso com alguns traços de normalidade são esperança (58%), confiança (54%), coragem (38%) e alegria (36%), mas também algum medo (30%).

À semelhança de junho de 2020, neste segundo confinamento, estar com a família/amigos (84%) e ir ao cabeleireiro (49%), que muitos terão concretizado na primeira fase de desconfinamento, mantiveram-se como o que mais falta fez aos portugueses.

 

Regresso às compras

A ida a lojas de roupa (30%) completa o pódio do que mais falta fez aos inquiridos, quando em junho do ano passado ocupava apenas a nona posição, com 13%. Nesse sentido, os portugueses foram inquiridos sobre se tinham vontade de voltar a frequentar centros comerciais e seis em cada 10 responderam positivamente.

Na reabertura gradual das lojas, os inquiridos esperam que as empresas controlem o número de clientes dentro do espaço (54%), alarguem o horário de funcionamento para garantir melhor gestão dos fluxos de clientes (44%) e tenham pontos de venda higienizados com sistemas de ventilação adequados (40%). Para estimular aquisições, os consumidores consideram também que, durante a reabertura, os comerciantes devem apresentar ofertas e promoções especiais no ponto de venda (38%).

Questionados sobre se adiaram as suas compras no período de confinamento, 71% respondeu que não: 54% porque não planeou e 17% porque as realizou. Ainda assim, foram 27% os que adiaram e, entre estes, mais de metade (54%) afirma que vai avançar com as compras planeadas.

A evolução da pandemia (23%), da economia (17%) e do emprego (14%) são, porém, critérios que pesarão nas suas decisões. Entre os que já não vão avançar com as compras que ficaram suspensas (43%), 18% justifica com o facto de já não ter condições económicas, menos sete pontos percentuais face aos que disseram o mesmo em junho de 2020.

Na situação atual de reabertura, 40% dos inquiridos afirma ainda que irá utilizar tanto as lojas online como as lojas físicas. No entanto, 55% dará preferência às lojas físicas e apenas 6% dará preferência, nesta fase, às lojas online.

Juan Roig e membros do Comité de Direção da Mercadona após a realização da Conferência de Imprensa de 2020

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