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5 tendências que vão marcar o futuro imediato do grande consumo

A associação espanhola de empresas de grande consumo, conhecida por Aecoc, elaborou o primeiro estudo “Aecoc Innovation Hub”, onde identifica as cinco grandes tendências que vão marcar o futuro imediato do sector.

Uma das principais tendências a ter em conta no curto prazo é o uso de analíticas avançadas, isto é, a análise de grandes bases de dados de forma a fazer previsões e limitar riscos e custos, assim como identificar padrões de comportamento de consumo. de facto, 70% das empresas utilizam este tipo de ferramentas para desenvolver o seu negócio e consideram que é a ação mais rentável para gerar receitas. O estudo confirma que o investimento nesta tecnologia melhora os resultados das empresas.

A segunda tendência identificada pela Aecoc é a Internet das Coisas, um conjunto de tecnologias baseadas numa rede de sensores que possibilitam a interconexão de objetos quotidianos através da Internet, de modo a torna-los interativos. Segundo a Aecoc, um em cada quatro retalhistas já adotaram esta tendência e o número de objetos conectados não para de crescer. Em 2021, deverão ser 25 mil milhões.

Relativamente ao envolvimento com o cliente, as empresas colocam-no no centro do seu modelo de negócio, gerando experiências únicas que garantem que aquele se sente realmente valorizado. Deste modo, cria-se uma relação bidirecional entre as empresas e os compradores que aumenta a visibilidade da marca. Atualmente, só 6% dos retalhistas têm uma visão completa da experiência dos seus clientes. Não obstante, espera-se um crescimento exponencial até 2019, ano em que o rácio de crescimento será superior a 48%.

Outra tendência é o comércio de nova geração com base na relevância das plataformas digitais para gerar novos modelos de negócio e reformular os já existentes. Concretamente, algumas empresas oferecem os seus produtos ou serviços diretamente através de algumas redes sociais, o que faz com que o processo de compra seja mais fluido e personalizado. As redes sociais permitem chegar ao consumidor com pouco investimento do ponto de vista económico, convertendo-se no primeiro canal de marketing online para as empresas, já que 59% as considera o seu principal investimento.

As plataformas digitais impulsionam também a economia colaborativa, onde a intermediação entre a oferta e procura através das mesmas resulta num aproveitamento eficiente e sustentável dos bens e recursos já existentes, permitindo a sua utilização, partilha ou troca. Uma percentagem crescente de consumidores já entrou nesta corrente. O valor de mercado da economia colaborativa é estimado em 110 mil milhões de dólares e espera-se que as receitas tripliquem no ano de 2020.

O estudo assinala ainda outras quatro tendências que irão marcar o sector, embora a sua adoção se faça mais tardiamente. São elas a impressão 3D, a robótica, os veículos autónomos e a realidade virtual e aumentada.

Todas estas tendências têm aplicação na loja do futuro. Graças à analítica avançada, pode prever-se a procura real, adaptar o sortido ao público da loja a todo o momento e evitar as ruturas de stock.

Por seu turno, a Internet das Coisas maximiza a sustentabilidade da loja, facilitando aspetos como a iluminação inteligente ou a prevenção do desperdício, enquanto que o comércio de nova geração permite consultar em tempo real a ficha do produto e as opiniões sobre o mesmo nas redes sociais e, com base nas mesmas, interagir e trocar opiniões, o que garante a vinculação com o cliente.

Por último, e como consequência da economia colaborativa, os consumidores podem partilhar receitas e outros bens e serviços entre si.

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