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30% dos consumidores pretendem poupar na quadra natalícia

Cresce o número de portugueses que pretendem poupar no Natal, de 25% em 2016 para 30% este ano. De acordo com os resultados do Observador Cetelem Natal 2017, que analisa as intenções de compra dos portugueses neste período do ano, mais de dois terços dos inquiridos que vão poupar neste período pretende cortar nos presentes, restringindo-se às ofertas a crianças ou familiares mais próximos. É no Porto e no Norte onde se verificam as maiores intenções de poupança.

De acordo com o estudo Observador Cetelem Natal 2017, 30% dos portugueses inquiridos pretendem poupar no Natal, o que significa um aumento de 5% em relação a 2016. E este ano são menos aqueles que assumem não poupar na quadra festiva – 61%, uma diminuição de dois pontos percentuais. Entre os portugueses que querem poupar nesta quadra festiva, a grande maioria evitará dar um número excessivo de prendas. Assim, 67% dos inquiridos restringirá as ofertas às crianças ou aos familiares mais próximos (mais 17% que no ano passado).

Mas não só na menor quantidade de prendas se fazem os planos de poupança dos consumidores nacionais. Por exemplo, 16% farão a comida em casa, embora neste caso se assista a uma diminuição em 8%, face aos resultados de 2016. Já 6% dos inquiridos comprarão os presentes com muita antecedência ou em época de saldos, menos que o registado no último ano, quando 19% dos consumidores fez essa menção. Por fim, 6% preferem fazer as suas próprias prendas, mais 2% de respostas nesse sentido em relação ao ano passado.

Refira-se que 42% dos portugueses planeiam aumentar as suas poupanças nos próximos meses, mais três pontos percentuais que o registado no ano transato, enquanto 39% deverão aumentar as despesas, neste caso também um aumento, mas de 4%.

Pedro Camarinha, diretor de Distribuição do Cetelem, salienta que “estes números não significam apenas poupanças neste período festivo, mas uma tendência generalizada. O crescimento da poupança significa que, por um lado, os consumidores se mantêm cautelosos e cientes de que se vive num período financeiramente mais estável, mas, ainda assim, longe de certezas quanto à evolução da economia a médio prazo. Por outro lado, essa maior poupança resulta do aumento do poder de compra, com consequências na forma como os portugueses gerem as suas carteiras, permitindo mais gastos, mas igualmente uma maior capacidade de poupança”.

É no Porto e no Norte onde mais se pretende poupar. Assim, 34% dos inquiridos que vivem na cidade Invicta garantem aumentar as poupanças este ano, contra 22% de residentes em Lisboa. Da mesma forma, 40% dos habitantes no Norte do país vão poupar no Natal. Percentualmente, este é um valor 12% acima do registado no Centro e mais 23 pontos percentuais que no Sul de Portugal, onde apenas 17% dos consumidores têm planos para poupar nesta quadra.

Mais uma vez, é a Norte onde o saldo entre poupança e despesas é superior. Assim, 37% dos portuenses pretendem aumentar ou manter as poupanças (mais 13% que na capital), enquanto 19% consideram que as suas despesas vão crescer (mais 13 pontos percentuais que em Lisboa). Quanto às regiões, no Norte, 57% dos inquiridos consideram que vão poupar mais ou, pelo menos, manter a tendência, enquanto 17% acha que os seus gastos vão sofrer um incremento. Já no Centro, 50% dos consumidores desta região deverão aumentar ou manter as poupanças, para 25% considerar que as despesas vão aumentar. Por fim, no Sul do país, 37% dos inquiridos pensam poupar tanto ou mais, enquanto 13% acha que vai despender mais no período natalício.

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