A Procter & Gamble registou um volume de negócios de 21,7 mil milhões de dólares no final do primeiro trimestre fiscal do exercício de 2024, uma queda de 1% em termos homólogos.
As vendas orgânicas da multinacional, que detém marcas como Pantene, Ariel, Fairy, Gillette e Ausonia, cresceram 2%, muito abaixo das expectativas do mercado.
Queda da procura na China
Os maus resultados da empresa devem-se principalmente à queda da procura na China, o seu segundo maior mercado depois dos Estados Unidos. No primeiro trimestre do ano, as vendas orgânicas da P&G na China caíram 15%.
Em contrapartida, as vendas nos Estados Unidos aumentaram em volume em oito das suas 10 categorias e a empresa afirma que não registou um declínio em resultado da concorrência das marcas de distribuidor ou da redução dos orçamentos dos consumidores.
Globalmente, as vendas em volume da P&G diminuíram em beleza (-2%), saúde (-1%) e cuidados femininos e com o bebé (-1%), enquanto cresceram em cuidados pessoais (+4%) e cuidados com o lar (+1%). O desempenho da categoria de beleza, que registou um declínio de 5% nas vendas, foi particularmente fraco.
O diretor financeiro da empresa, Andre Schulten, reconheceu que “o mercado (no que se refere à China) continua fraco e continuará a sê-lo, acreditamos, durante mais alguns trimestres”.
A multinacional reiterou as suas previsões de crescimento entre 2 e 4% das vendas no ano fiscal de 2025.