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Vitacress puxa pelos resultados do Grupo RAR

Em 2015 as vendas líquidas consolidadas do Grupo RAR atingiram o valor de 860 milhões de euros, enquanto os meios libertos de exploração (EBITDA) rondaram os 40 milhões de euros. Os resultados operacionais do grupo foram de 12 milhões de euros, sustentados pelas performances da Colep Europa e da Vitacress.

O resultado líquido foi negativo em cerca de oito milhões de euros e os resultados atribuíveis a acionistas da empresa-mãe foram negativos em 6,7 milhões de euros. A dívida financeira consolidada foi reduzida em mais de 30 milhões de euros.

As alterações ao portfólio do Grupo RAR concretizadas em 2015 permitiram uma melhor alocação de capital e o reforço dos negócios mais estratégicos. A aquisição pela Colep dos restantes 49% da sua operação brasileira, a venda de 100% do capital da Imperial, a venda da participação de 50% na GeoStar e a venda da operação inglesa de tomate detida pela Vitacress foram medidas que contribuíram para o reforço da solidez do grupo. A linha orientadora dos últimos exercícios tem conduzido a uma progressiva sustentação e reforço dos patamares de rentabilidade operacional e à redução do nível de endividamento.

A Colep teve um bom ano na sua operação europeia, com a divisão de “packaging” a atingir valores recorde e a divisão de consumo a crescer e a conseguir novos contratos com empresas multinacionais. A atividade no Brasil foi marcada por uma acentuada redução de consumos, reflexo da profunda recessão que o país atravessa. Após a aquisição da totalidade do capital das empresas brasileiras, acelerou-se o programa de integração das operações fabris num modelo similar ao do restante universo Colep. As vendas consolidadas da Colep foram de 466 milhões de euros, projetando-se um crescimento sustentado da sua atividade e dos seus resultados para os próximos anos, a acompanhar o reforço da sua posição nos diferentes mercados em que atua.

A Vitacress teve, numa base comparável, uma boa performance, desenvolvendo programas de redução de custos e de concentração, num único local, da produção de ervas em vaso. De destacar o reforço da sua posição no mercado de ervas frescas do Reino Unido, onde tem uma presença muito significativa nas principais cadeias de retalho. A empresa fechou o exercício de 2015 com um volume de negócios de 136 milhões de libras (185 milhões de euros).

A RAR Açúcar registou uma melhoria na sua rentabilidade, apesar da penalização excecional, decorrente da rescisão assumida de contratos de compra de rama, ter afetado os resultados. O retomar de alguma estabilidade das matérias-primas, a baixa do custo de energia e um esperado crescimento dos preços de venda faz antever melhor desempenho já no próximo exercício. O volume de negócios manteve-se praticamente inalterado face ao ano anterior, na ordem dos 70 milhões de euros.

Na RAR Imobiliária sentiram-se alguns sinais da retoma do sector, refletidos por um aumento relevante das vendas e alugueres no Edifício do Parque e noutros ativos. Beneficiando desta conjuntura, a RAR Imobiliária registou um nível de atividade superior ao do ano anterior.

A Acembex manteve uma posição de liderança na importação de cereais, tendo ainda estendido a sua atividade ao fornecimento de grandes operadores de pet food europeus, comercializando matérias-primas nacionais e de outras origens. Em 2015, a empresa manteve uma posição de destaque nas áreas em que intervém, tendo sido o maior importador de cereais e seus derivados em Portugal, com uma quota de 19% num mercado de cerca de quatro milhões de toneladas. Terminou o ano com um volume de negócios de 150 milhões de euros.

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