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Vinhos do Alentejo registam crescimento de 8% nas vendas em 2024

Vinhos do Alentejo

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A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) anunciou um crescimento de 8% no comércio de vinhos do Alentejo, em 2024. A quantidade total ascendeu a 92,2 milhões de litros, equivalentes a mais de 123 milhões de garrafas, o que representou mais 6,7 milhões litros face ao ano transato e o melhor resultado alcançado nos últimos cinco anos.

A venda de vinho DOC (Denominação de Origem Controlada) Alentejo teve um crescimento de 11%, correspondente a mais 2,1 milhões de litros de vinho, enquanto o vinho Regional Alentejano registou um aumento de 7%, pelo acréscimo de 4,6 milhões de litros.

 

Branco e rosé com melhor registo de sempre

No vinho branco e rosé, o ano de 2024 teve o melhor registo de sempre, evidenciando a evolução do perfil de consumo e a boa aceitação destas categorias por parte dos consumidores. Os vinhos brancos cresceram 9,4% e os rosés 2,7% e, em conjunto, representaram 27% do volume de vinhos do Alentejo que foi comercializado.

O vinho tinto continuou a liderar as vendas, com 66,8 milhões de litros, com aumento de 7,5%.

Francisco Mateus, presidente da CVRA, afirma que “nos últimos cinco anos (desde 2020), tivemos diversas adversidades com impacto na atividade do sector que resultaram em menor quantidade de vendas, com a pandemia de Covid-19, o aumento da inflação e dos custos de produção, a diminuição do poder de compra e alteração dos hábitos de consumo e um enérgico movimento anti-álcool. Os resultados que a região alcançou, em 2024, são muito positivos e encorajadores para o futuro e acredito que o ano de 2025 pode ser o ano de partida para um ciclo de prosperidade sustentável e ganhos na notoriedade e reputação das marcas coletivas DOC Alentejo e Regional Alentejano”.

O comunicado da CVRA refere que, em 2024, a quantidade exportada diminuiu 2,4%, com redução nos mercados europeus e crescimento em países terceiros e que, também em quantidade, o mercado nacional cresceu 9,3% nos 12 meses até setembro de 2024, com bons resultados ao nível da restauração.

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Por Bárbara Sousa

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