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Vendas online valem um quarto do comércio mundial

Foto Shutterstock

Em 2020, as vendas online representaram quase um quinto (19%) do comércio mundial, segundo os dados da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). Em 2019, o e-commerce tinha já canalizado 16% das transações comerciais.

 

Os dados da organização da ONU, baseados nos gastos em sete das principais economias mundiais, confirmam que a pandemia alterou os perfis de compras e nem todos os sectores tiveram a mesma sorte. Entre os mais afetados encontram-se as plataformas de serviços associados as viagens. A Expedia, que em 2019 ocupava a quinta posição no ranking mundial, caiu para a 11.ª e diminuiu as vendas em 65,9%. A Booking Holdings desceu da sexta para a 12.ª posição, com as vendas a recuarem 63,3%.

Já marcas como a Shopify, a que mais progrediu, ou a Walmart conseguiram aumentar vendas em 95,6% e 72,4%, respetivamente. Alibaba e Amazon, por seu lado, também ganharam ainda mais com o comércio eletrónico, reforçando tendências de crescimento que já eram acentuadas.

30% do PIB global

Os dados da UNCTAD relativamente a 2020 são ainda preliminares, pelo que o estudo detalha mais pormenorizadamente o ano anterior, quando o comércio online terá gerado receitas no valor de 22,18 biliões de euros, mais 4% que no ano anterior. O valor inclui transações B2B e B2C e representa cerca de 30% do PIB global.

1,48 mil milhões de pessoas terão comprado online, o que corresponde a cerca de um quarto da população mundial com mais de 15 anos, num crescimento de 7% face a 2018. Destes, 360 milhões fizeram compras online num país diferente do seu. 11 das 13 principais plataformas de e-commerce são chinesas e norte-americanas.

De acordo com os mesmos dados, em 2019, o B2B representou 82% de todo o comércio online. No B2C, as vendas online cresceram 11%.

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