Um novo estudo da Juniper Research apurou que o valor das transações feitas através de carteiras digitais ultrapassará os 12 biliões de dólares, cerca de 11,35 biliões de euros, em 2026, face aos 7,5 biliões de dólares (7,1 biliões de euros), em 2022.
Para capitalizar este crescimento substancial, a pesquisa prevê que os principais fornecedores de pagamentos digitais irão diversificar os seus produtos na área dos pagamentos para incluir novas soluções, como o buy-now-pay-later (compre agora, pague depois) e as criptomoedas.
Carteiras digitais
As carteiras digitais (digital walllets) são sistemas baseados em software que armazenam, de forma segura, as informações de pagamento dos utilizadores para muitos métodos de pagamento num só local.
A pesquisa “Digital Wallets: Key Opportunities, Vendor Analysis and Market Forecasts 2022-2026” concluiu que a aceitação crescente das carteiras digitais nos checkouts de e-commerce tem sido uma força motriz por detrás da sua utilização e prevê que as APIs (Application Programming Interfaces) que ligam as instituições financeiras aos retalhistas locais serão fundamentais para o crescimento internacional do uso de carteiras digitais.
A pesquisa também recomenda que os fornecedores de carteiras digitais procurem oferecer serviços de valor acrescentado, como recompensas de fidelização e crédito, para diversificar os seus fluxos de receitas, capitalizando uma base de utilizadores altamente ativa.
Principais operadores
A Juniper Research identificou a PayPal, a Alipay, a WeChat Pay, a Apple Pay e a Google Pay como os cinco principais fornecedores de carteiras digitais.
“O mercado de carteiras digitais está fortemente saturado, o que significa que encontrar uma fonte de diferenciação é extremamente importante. Identificámos a PayPal como um líder estabelecido, uma vez que tem sido bem-sucedido em expandir uma oferta diferenciada, capitalizando a sua forte aceitação entre os comerciantes, expandindo-se rapidamente para as ofertas ‘buy-now-pay-later’ e pagamentos com código QR, bem como estabelecendo parcerias com os principais operadores para escalar as suas soluções“, afirma Damla Sat, coautora da pesquisa.
