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Uma em cada três famílias portuguesas com filhos já tem Babybel em casa

“Se algum dia pensarmos que o trabalho está feito, estaremos em ‘maus lençóis'”. Quem o afirma é Rita Fernandes, Senior Brand Manager da Babybel, marca cujo desempenho em Portugal é um verdadeiro “case study” para o grupo a que pertence, a gigante francesa Bel. Ou em seis anos não tivesse multiplicado por seis as suas vendas no país, estando presente em um em cada três lares portugueses com filhos. Resultados que não saciam a ambição da marca do “Super Queijinho” que acaba de dar mais um passo para elevar a sua penetração ao entrar no linear do biológico. Mini Babybel Bio é o primeiro produto biológico da Bel e vem permitir à marca colmatar uma lacuna existente no mercado e elevar, ainda mais, as suas credenciais de snack saudável. 

Grande Consumo – A Babybel mostrou estar atenta às tendências, ao lançar uma nova versão biológica do seu queijo. Era um pedido dos vossos consumidores?
Rita Fernandes – Acredito que podemos admitir que este era um pedido de muitos consumidores. É notório que o consumidor de hoje está, claramente, preocupado com a sua saúde, da sua família e com a saúde do próprio planeta. O segmento biológico é uma tendência que acreditamos que veio para ficar e, como marca moderna e inovadora, tínhamos que estar à altura deste desafio, lançando um snack de queijo saudável em versão biológica, o Mini Babybel Bio.

GC – Este é o primeiro produto biológico da Bel, que está, no entanto, a fazer uma forte aposta na sustentabilidade da sua oferta. Por exemplo, são conhecidos os planos da empresa de produzir leite biológico nos Açores. Podemos, assim, esperar mais novidades neste domínio?
RF –
É verdade, este é o primeiro produto biológico da Bel e estamos confiantes que deverá ser um bom ponto de partida para novidades de outras marcas da empresa. Aliás, acreditamos que estar atento às tendências de consumo e desenvolver produtos que vão ao encontro do que o consumidor pede é uma realidade transversal a todas as marcas da Bel, que tem liderado com inovação relevante em vários dos segmentos onde atua.

GC – Porquê a marca Babybel para estrear a oferta biológica?
RF –
Temos visto uma maior procura por produtos mais naturais e sustentáveis e sabemos que, em Portugal, a oferta não tem conseguido acompanhar a procura. Adicionalmente, sabemos que os snacks “on-the-go” estão a ganhar terreno e, nos dias de hoje, procuram-se produtos saudáveis e práticos para levar e comer em qualquer lado.
Por esse motivo, decidimos juntar o útil ao agradável ao lançarmos o Mini Babybel Bio. Agora, e de forma gradual, esperemos para ver o que se seguirá de novos lançamentos dentro desta linha de produtos…

GC – Quanto tempo demorou a desenvolver este produto?
RF –
Este produto é o resultado de uma parceria com a Biolait, uma cooperativa dedicada à produção de leite biológico, fundada em 1994. Mini Baybel Bio acaba por manter os valores da marca Babybel, com uma receita simples e quatro ingredientes, sendo que o leite é o único ingrediente que altera: Mini Babybel Bio é feito com 100% leite biológico.
Podemos afirmar que, desde o início, esta parceria com a Biolait foi muito bem vista, em termos de mercado estávamos certos que esta aposta, apesar de ser ainda um nicho, era uma aposta que deveríamos fazer por ser uma grande tendência, e o tempo necessário foi apenas o de toda a logística de termos uma nova linha de produção dedicada a este produto.

GC – Qual o montante do investimento realizado?
RF –
Para este lançamento, a Bel aposta na compra de leite biológico e na implementação de uma linha dedicada (o lançamento do produto será em toda a Europa em simultâneo).

GC – Existia uma falha na categoria de queijos biológicos em Portugal? Que expectativas têm para esta novidade? Ter a opção biológico na oferta é algo de “obrigatório” nos dias de hoje?
RF –
Segundo dados europeus, em Portugal, já há o dobro da procura em relação à oferta no que toca a produtos biológicos, portanto as nossas expectativas são altas. Apesar de sabermos que ainda é um nicho de mercado, não podemos deixar de nos preocupar em desenvolver novos produtos e dar ao consumidor o que ele exige. Digamos que se trata de uma oferta necessária nos dias de hoje. Temos à nossa disposição a possibilidade de poder criar e produzir, em grande escala, produtos cada vez mais saudáveis, nutritivos e saborosos. Uma vez que estas características já faziam parte da essência de Babybel, faz-nos todo o sentido lançar este produto biológico e aumentar a oferta de produtos do nosso portfólio, garantindo que falamos sempre de produtos nutritivos, convenientes e sustentáveis.

GC – Como vai ser comunicada esta novidade ao mercado?
RF
O segmento de produtos biológicos em Portugal é ainda um nicho, o que significa que temos um grupo de consumidores leais e que procura estes produtos, mas que ainda não é massivo. Desta forma, a comunicação seguirá o mesmo caminho. Comunicaremos de forma segmentada aos potenciais consumidores de Mini Babybel Bio, estaremos com comunicação em ponto de venda nas zonas dedicadas a estes produtos e em meios que sejam também dedicados, maioritariamente, a “consumidores biológicos”, pessoas que se preocupam com a origem dos produtos que consomem.

GC – A Babybel é hoje uma marca direcionada às crianças ou para toda a família?
RF
É uma marca direcionada às crianças, mas com produtos para toda a família. Trata-se de uma marca “fun”, descontraída e com uma personalidade própria e única! Queremos que as crianças tenham a possibilidade de ser apenas crianças e que os adultos libertem a criança que têm dentro de si. Pela conveniência do produto – sendo este um snack saudável ideal para levar e comer em qualquer lado –, é excelente para colocar dentro das mochilas dos mais novos, na carteira das mães ou no saco do ginásio dos pais. Todos ficam descansados por estarem a dar aos filhos (ou a consumir) um produto saudável e, ao mesmo tempo, saboroso. Juntando uma peça de fruta, água e uma porção de hidratos de carbono, temos um lanche completo, seja para miúdos ou graúdos.

GC – A conveniência e a saúde são, hoje, dois “trends” de consumo incontornáveis. A noção de lanches saudáveis é hoje já indissociável da marca ou há ainda mais trabalho a fazer neste sentido?
RF –
Isso sempre esteve na base da marca Babybel. Para além de altamente conveniente, é um produto saudável, nutritivo e saboroso, precisamente o que a maioria das pessoas procura nos dias de hoje. Hoje, Babybel é uma marca que tem ofertas que espelham as necessidades de cada um: temos a versão Original, a Light, o Babybel Chesse&Crackers (onde ao queijinho Mini Babybel juntamos uma saqueta de bolachinhas crocantes) e agora o Bio, indo ao encontro dos mais variados gostos. No entanto, se observarmos o panorama geral e atual da oferta de produtos que ofereça essas características, vemos que o mercado ainda tem muito que explorar.

GC – Qual a missão da Babybel? Qual a vossa meta em termos quantitativos e qualitativos face aos lanches saudáveis?
RF
Queremos continuar a crescer e assumir-nos como o verdadeiro snack saudável. Há sempre trabalho a fazer, novas tendências, novos produtos, novas soluções ou novas descobertas que podemos desenvolver. Admitimos que estamos bastante contentes pelo que a marca alcançou até ao momento atual, mas, se algum dia pensarmos que o trabalho está feito, estaremos em “maus lençóis”. Há sempre mais e melhor a fazer e, sendo nós uma marca consciente disso, é nosso objetivo sermos melhores de dia para dia.

GC – Como têm evoluído as vendas de Babybel em Portugal? Qual o peso da marca nas vendas do grupo?
RF –
Babybel é um “case study” em Portugal. Desde que foi lançado que mantém crescimentos a duplo dígito, tendo, nos últimos seis anos, multiplicado as suas vendas por seis. Uma em cada três famílias portuguesas com filhos já tem Babybel em casa e isso enche-nos de orgulho.
O Grupo Bel é líder em queijo em Portugal e tem marcas locais muito fortes, que atuam em segmentos de consumo diário, como é o caso do queijo flamengo, e com uma tradição em Portugal muito grande. Falamos de Terra Nostra e Limiano, que são realmente “love brands” com muitos anos de história no nosso país. A Vaca que ri é outra das marcas pertencente ao grupo e que, também ela, já ocupa a memória de pais que passam o produto aos filhos, pela história que também esta marca já construiu em Portugal. Na maior categoria de grande consumo alimentar, como é a categoria de queijo, e sendo uma das categorias mais fragmentadas, Babybel consegue já ser a sétima marca desta categoria.

GC – A novidade do Mini Babybel biológico será estratégica para aumentar esta penetração?
RF –
Babybel já está presente em mais de 30% dos lares portugueses com crianças. Mini Babybel Biológico irá, com certeza, contribuir para o aumento da penetração da marca, até porque estaremos a falar meritoriamente para um novo grupo de consumidores, aqueles que são movidos nas suas razões de compra, por uma atitude de preocupação com o que consomem, com a origem, com os ingredientes, com a sustentabilidade. Este produto é ideal para este grupo.

GC – Os mitos associados ao consumo de lacticínios estão já ultrapassados?
RF –
Infelizmente ainda não. Continuamos a trabalhar para esclarecer todas essas dúvidas que se vão criando e aumentando. Os lacticínios fazem parte da roda dos alimentos, é recomendado que se coma uma a três porções de laticínios por dia e, por isso, estamos seguros que, mais tarde ou mais cedo, os mitos que apareceram nos últimos anos serão desmistificados e se possa voltar “às origens”, no sentido de ver realmente este grupo de alimentos como essencial na nossa alimentação saudável diária, com inúmeros benefícios para o crescimento, para os ossos, entre outros.

GC – Que mais novidades e soluções da Babybel no âmbito do snacking saudável podemos esperar?
RF –
Continuamos a trabalhar para inovar de dia para dia. O ano passado lançámos o nosso Babvbel Cheese&Crackers, possibilitando ao consumidor adquirir um lanche mais completo, saboroso e saudável. Agora, alcançámos o linear do biológico e para breve teremos novidades… Mas a seu tempo revelaremos tudo!

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