A crise sanitária deu lugar a novos modelos de trabalho que, por sua vez, provocaram alterações nos hábitos alimentares.
De acordo com o estudo “Preparados para Telecomer”, feito pela Asefagre, a associação espanhola de fabricantes de refeições prontas, 63,2% dos consumidores do país vizinho confirmam estas alterações.
Com 26,2% em teletrabalho e 22% a seguir um modelo flexível, os espanhóis acostumaram-se a planificar as suas refeições, pensando a curto prazo. 66,9% dos inquiridos asseguram que pensam no menu no dia anterior, percentagem que se elevou face aos 54,6% apurados no dia anterior; 26,6% faz o planeamento semanal e 6,5% prefere opções mais cómodas e rápidas, usando refeições prontas e decidindo na hora o que comer.
Cozinhar em casa
Relativamente à preparação das refeições, é cada vez maior o tempo passado entre tachos e panelas. 73% assegura que dedica mais tempo à preparação das refeições, com 52% a afirmar que demora mais de uma hora.
Apesar de 93% dos inquiridos confirmarem cozinhar diariamente, os que optam por refeições prontas (6%) cresceram quase quatro pontos face a 2019, pelo facto do teletrabalho exigir soluções rápidas e convenientes.