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Tecido empresarial nacional em crescimento

As ações de insolvência registadas em setembro diminuíram 13%, relativamente a 2018, com 459 empresas insolventes, menos 69 que no ano passado.

O valor acumulado traduz um decréscimo de 10%, de 4.162 empresas insolventes, em 2018, para 3.745, nos primeiros nove meses de 2019. A média mensal é a mais baixa dos últimos três anos, com 749 insolvências por mês face às mais de 1.000 por mês em 2016.

Por ações, até final de setembro, as declarações de insolvência requeridas tiveram uma redução de 23%, enquanto as apresentações à insolvência pelas próprias empresas baixaram de 1.097 para 851 (-19,3%). Os planos de insolvência baixaram de 54, em 2018, para 40, em 2019, e as declarações de insolvência (encerramento de processos) tiveram um ligeiro aumento de cerca de 3%.

Lisboa e Porto lideram por distrito, com 755 e 948 insolvências, respetivamente. Em relação a 2018, Lisboa apresenta uma diminuição superior a 33%, enquanto o Porto apresenta um ligeiro aumento de 0,6%.

Os distritos com reduções mais significativa são Vila Real (-46,6%), Guarda (-35,8%), Castelo Branco (-33,3%), Horta (-25%), Viana do Castelo (-20,8%), Setúbal (-18,8%), Madeira (-15,3%) e Portalegre (-12%). Seis distritos têm aumentos nas insolvências, com Braga a liderar com um crescimento de 28,5% face a 2018.

Os sectores com menos empresas insolventes até final de setembro são Eletricidade, Gás, Água e Indústria Extrativa, ambos com uma diminuição de quase 55%, seguidos pelo Comércio por Grosso (-23,7%), Outros Serviços (-20,7%), Construção e Obras Públicas (-14,8%), Comércio a Retalho (-13,3%) e Comércio de Veículos (-9,7%). Os aumentos surgem nas áreas da Agricultura, Caça e Pesca (22,8%), Indústria Transformadora (13,3%) e Transportes (4,5%).

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