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Suíça lidera o ranking dos países com o maior salário-base anual

O estudo Total Employment Costs Around the World 2014 realizado pela consultora Mercer, que analisou 72 mercados em três grandes regiões: América, Ásia-Pacífico e Europa, Médio-Oriente e África, mostra que o salário-base e o salário líquido anuais são mais elevados na Suíça. No entanto, este estudo vem demonstrar que um salário-base anual elevado não corresponde necessariamente ao custo total de um colaborador para uma empresa.

O relatório realizado pela Mercer tem como objetivo ajudar os departamentos de Recursos Humanos e os gestores das empresas a avaliar o custo total real do emprego por região e por nível de carreira e posição em 72 mercados diferentes. O custo total de contratar alguém implica a soma de todos os custos diretos e indiretos atribuídos aos colaboradores, o que inclui o salário-base, benefícios, contribuições para a Segurança Social e impostos.

A Suíça domina o ranking dos países com os mais elevados níveis medianos de salário-base anual (SBA), com o valor de 102.656 euros. O top 3 do ranking é liderado por países europeus, com a Noruega a ocupar a segunda posição, com um valor médio de 78.405 euros e com a Dinamarca a encerrar o ranking dos que mais pagam, apresentando um valor mediano de salário-base anual de 75.515 euros.

Analisando os continentes em si, verifica-se que no continente americano, o primeiro lugar é ocupado pelo Canadá, que regista um valor de 68.203 euros. No que respeita à região Ásia – Pacífico, é a Austrália que domina, com o valor mediano de 72.121 euros.

Quanto à questão do salário líquido anual, ou seja, da remuneração final que o colaborador recebe no final do mês após a dedução de impostos e das contribuições obrigatórias do empregador, existem grandes variações entre os diferentes países pertencentes à mesma região. Essa diferença torna-se mais evidente no caso da região Ásia-Pacífico e da região Europa, Médio Oriente e África. O salário líquido anual mais baixo da região Ásia-Pacífico para um profissional sénior é praticado na Índia (5.226 euros). Este valor é apenas 10% do salário mais alto oferecido na mesma região, o qual se regista na Austrália (53.450 euros). O salário líquido anual do país que apresenta o valor mais baixo da Europa, Médio Oriente e África é 14% do salário mais elevado oferecido nessa mesma região (Argélia com 11.252 euros contra a Suíça com 78.213, respetivamente).

O Canadá, os Estados Unidos e o Porto Rico apresentam os salários líquidos anuais mais altos no continente americano. Na região Ásia-Pacífico, a Austrália, o Japão e a Nova Zelândia são os países que apresentam os valores mais elevados, enquanto a Suíça, a Noruega e a Dinamarca dominam o top 3 da região Europa, Médio Oriente e África. Portugal encontra-se na 21ª posição, tendo em conta esta mesma região, apresentando um valor médio de salário líquido de 22.370 euros.

O custo total do colaborador inclui também a contribuição obrigatória do empregador. Esta é uma contribuição direta, que se pode definir por custos não-salariais laborais que as empresas devem pagar para a Segurança Social, pensões ou despesas médicas. Para um profissional sénior, a contribuição obrigatória do empregador sobre a percentagem do SBA varia de 0,4% na Tailândia e 45,2% em França. O Brasil é o segundo país com a percentagem mais alta (35,8%), seguido pela Bélgica (34,5%), Estónia (34%) e Suécia (31,4%), que encerra o top 5 dos países com percentagem mais elevada no que se refere à contribuição obrigatória do colaborador como percentagem do SBA, ao nível da gestão/administração nas empresas.

Na América, o país que mais paga em relação ao custo total de contratações para cargos de administração e posições sénior é os Estados Unidos, sendo que no lado inverso temos a República Dominicana como o país que menos paga. Na região Ásia-Pacífico, o país dominante é a Austrália. O Paquistão é o que apresenta o valor mais baixo. Quanto à região Europa, Médio-Oriente e África, temos na primeira posição a Suíça e na última o Egipto.

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