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Sector da Beleza Profissional defende um confinamento total

As Associações e Clubes Artísticos representantes do sector da Beleza Profissional, em Portugal, defendem que, perante a necessidade imperiosa de haver um confinamento, o mesmo tem que, forçosamente, abranger todos os sectores da economia, excluindo, apenas, os estritamente essenciais.

As regras têm de ser iguais para todos os sectores de atividade, de forma a que o esforço económico que é pedido aos empresários e trabalhadores deste sector, se possa traduzir num efetivo controle da pandemia e para que a reabertura, com toda a segurança e num curto espaço de tempo, seja uma realidade.

“Face à realidade que o país atravessa e à situação do sistema de saúde nacional só podemos aceitar, uma situação de confinamento total semelhante ao de março do ano passado, para podermos apoiar os profissionais de saúde que estão na primeira linha e fazer baixar os números da pandemia”, afirma Miguel Garcia, Presidente da Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza.

Estamos conscientes das dificuldades que o sector atravessa e preocupados com a situação difícil dos nossos profissionais, mas consideramos que nesta fase a prioridade é reduzir o impacto da pandemia do novo coronavírus no nosso país, o mais rapidamente possível, para podermos retomar a atividade o quanto antes. Continuaremos, no entanto, a exigir que o Governo toma as medidas necessária e os apoios económicos adequados e que os mesmos sejam, atempadamente, pagos para assim se salvarem empresas e empregos“,

As Associações do sector consideram que o confinamento é seletivo e ineficaz. “Se é necessário encerrar por 2 a 3 semanas para poder regressar o quanto antes, então encerremos todos” defende Miguel Garcia, em apoio ao recente apelo da Ordem dos Médicos.

No confinamento anterior ficou comprovada a relevância deste sector e dos seus serviços para a higiene, saúde, autoestima e bem-estar dos portugueses.

“O Seu Espaço Seguro”

Acresce que o sector dos cuidados pessoais é dos mais bem preparados, com regras de segurança impostas para o seu funcionamento, para evitar a propagação da pandemia. Nos últimos meses, as associações lançaram a iniciativa “O Seu Espaço Seguro” reforçando a garantia de cumprimento das medidas de segurança e de higiene para a contenção da COVID-19, implementadas na reabertura dos estabelecimentos dos cuidados pessoais no início de maio.

Estas medidas incluem, entre outras, a imposição de um número limitado de pessoas dentro de um estabelecimento, por forma a que se garanta o distanciamento e acesso aos serviços apenas por marcação, evitando assim grandes aglomerados de pessoas; higienização regular do espaço comercial; obrigatoriedade de utilização de máscaras, desinfeção e lavagem frequente das mãos pelos profissionais e pelos clientes; desinfeção e esterilização dos utensílios profissionais, bem como a utilização de descartáveis e/ou esterilização dos materiais não descartáveis que são de utilização única.

De acordo com Miguel Garcia, “as medidas propostas e em cumprimento são as necessárias e adequadas a mantermos a nossa atividade em segurança e não há indicadores de redes de contágio nos estabelecimentos de cuidados pessoais, o que comprovam que são espaços seguros Por estas razões esperamos que, depois do confinamento, os espaços de beleza sejam dos primeiros a reabrir, tal como aconteceu no primeiro confinamento“.

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