Paulo Magalhães, CEO da Tlantic
Paulo Magalhães, CEO da Tlantic
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Retalho omnicanal traça excelência do futuro

Opinião de Paulo Magallhães, CEO da Tlantic

Grandes retalhistas, hoje, mais do que nunca, estão a utilizar as soluções digitais para promover uma estratégia omnicanal, de forma a conseguirem ter mais autonomia e eficiência nas operações, seja nas lojas físicas ou em qualquer outro ponto de venda. A conexão eficaz entre o físico e o digital é ainda o grande desafio para o sector de retalho alimentar.

A revolução no sector é iminente e irá atingir quase a totalidade dos sectores de distribuição. A automatização de processos e a revolução tecnológica no universo omnicanal permitirá oferecer serviços inovadores, tornando a experiência de compra muito mais enriquecedora, para além de empoderar os retalhistas com dados que serão verdadeiras ferramentas de gestão.

Quanto ao sector alimentar, já é uma certeza que os supermercados terão de percorrer este caminho, de implementação de softwares logísticos que lhes permitam otimizar as suas operações de forma a se focarem no consumidor e nos seus colaboradores. E estas soluções devem complementar todas as fases do processo de loja, desde a gestão interna dos colaboradores, a gestão da informação operacional das lojas, até `a integração das frentes de caixa e de programas de fidelidade.

A Tlantic nasceu com base nesta premissa e tem ajudado as empresas, com avançados sistemas de software de gestão, a otimizarem processos e a criarem o seu caminho rumo à transição digital com as atualizações no sector do retalho que permitem uma maior eficácia entre o comércio online e o offline.

Sem a necessária passagem para uma estratégia omnicanal, as empresas tradicionais deste sector tenderão a ser vencidas pelas empresas predominantemente digitais que se posicionam mais eficazmente. Embora o comércio eletrónico e o físico não sejam antónimos nem mutualmente exclusivos, as fronteiras e complementos entre os dois são as que dão lugar a este novo retalho.

O comércio eletrónico, cerca de quase três décadas após o seu nascimento, ainda está na fase de infância. Apesar de ser adequado para compras individuais e planeadas, o que temos vivido no retalho alimentar mostra que o comércio eletrónico está longe de ser um modelo estável para a compra digital de itens diversos e de valor relativamente baixo. Mesmo nos casos mais bem-sucedidos, o e-commerce de alimentos é irrelevante quando medido pela proporção nas vendas totais. A proximidade das lojas físicas foi ainda reconciliada com o preço. Como espaço de encontro das pessoas, bens e serviços, as lojas continuarão a ser determinantes no comércio.

Nesse sentido, o retalho do futuro terá que prever comportamentos e desenvolver uma estratégia digital alinhada com a loja física, de forma a permitir que todo o processo seja apreendido de forma global, com o objetivo de compreender os hábitos de consumo da sociedade e garantir que a estratégia omnicanal seja uma realidade.

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