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Retalho aposta na concorrência em termos de preço para preservar quota de mercado

Os retalhistas europeus continuarão a enfrentar desafios, nos próximos 12 a 18 meses, devido aos baixos volumes de vendas e à fraca confiança do consumidor, de acordo com uma nova pesquisa da Moody’s.

Nesse sentido, indica a pesquisa, citada pela European Supermarket Magazine, é provável que os retalhistas continuem a competir em termos de preço para preservar a quota de mercado. Os preços das “commodities” continuam a cair, após o pico de 2022, mas ainda estão muito mais altos do que antes da pandemia. À medida que  a inflação corrói o rendimento disponível, o preço torna-se cada vez mais importante para os consumidores. A tendência resultou na expansão dos discounters alemães Aldi e Lidl por toda a Europa, nota a Moody’s.

 

Concorrência intensa

A concorrência é particularmente intensa em mercados como a França e o Reino Unido, onde as grandes cadeias dominam e o mercado está saturado e com um potencial limitado em termos de crescimento orgânico, observa a análise, que conclui que as maiores cadeias de supermercados europeias têm vindo a aumentar rapidamente a sua quota de mercado e é provável que continuem a fazê-lo nos próximos 12 a 18 meses.

Os hipermercados continuarão a perder terreno, ao contrário das lojas de proximidade e do canal online. De acordo com a Moody’s, empresas de retalho com exposição substancial ao canal de hipermercado, como o Carrefour e a Auchan, têm margens de lucro mais baixas, apesar das suas fortes posições no mercado, e podem ter dificuldades para manter a quota.

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