O sector do retalho europeu vai enfrentar dois anos de forte pressão sobre as margens face à concorrência do online e à aposta numa estratégia de baixa de preços. Fnac e Makro estarão entre as insígnias mais pressionadas, avança um estudo da Moody’s.
Entre os grupos com melhor prestação está a russa X5 Retail, propriedade de Mijail Fridman, o dono da DIA, com um crescimento do EBITDA na ordem dos 10%, assim como alguns pequenos grupos de origem alemã.
No reverso da medalha encontram-se a Cortefiel, Fnac, Metro, Casino, Esselunga e Marks & Spencer.
A agência de notação financeira prevê que 40% do retalho europeu tenha, em 2019, um EBITDA inferior ao de 2017 e ao de 2018. Para além da pressão concorrencial, o sector começa a ser afetado por outras questões, como as de índole ambiental, que cada vez mais influem nas decisões de compra dos consumidores. Os problemas incluem o impacto das embalagens de plástico, os custos de transporte, o consumo de carne e o desperdício alimentar e têxtil.