Os resultados operacionais da Fnac Darty progrediram no primeiro semestre, apesar do ligeiro recuo nas vendas, graças às sinergias geradas pela integração das suas insígnias e à estratégia de redução dos custos.
Num ambiente de consumo que o grupo caracteriza de difícil, marcado pelas condições meteorológicas adversas e por movimentos sociais, as vendas recuaram 0,5%, para os 3,2 mil milhões de euros (-0,4% numa base comparável). No segundo trimestre, a queda atingiu 1,7% numa base comparável, com as vendas a estabelecerem-se em 1.513 milhões de euros.
Não obstante, graças aos 20 milhões de euros de sinergias adicionais ao longo do semestre e ao controlo dos custos, o resultado operacional cresceu 35% para os 46 milhões de euros.
Por regiões, no segundo trimestre, o volume de negócios contraiu 2,1% na de França-Suíça e 2,3% no Benelux. Já na Península Ibérica, cresceram 2,5%, numa base comparável, com Portugal a revelar “um crescimento sustentado, graças à expansão e bom desempenho das telecomunicações e produtos editoriais”.
A Fnac Darty indica que os acordos de compras com o Carrefour tiveram já um impacto “ligeiramente positivo” nos resultados de 2018. Já o acordo definitivo com a MediaMarktSaturn para a criação de uma aliança europeia deverá estar concluído no terceiro trimestre.
Para a segunda metade do ano, a Fnac Darty adota uma postura “prudente”, tendo em conta o ambiente de consumo e a situação mais desfavorável face ao terceiro trimestre de 2017, quando foram lançados vários novos produtos que se traduziram em vendas. Não obstante, confirma os seus objetivos a médio prazo, de crescer acima do mercado e obter uma margem operacional corrente entre 4,5% e 5%.