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Prosseguem as denúncias de diferença de qualidade nos alimentos comercializados na União Europeia

Prossegue a luta contra as diferenças de qualidade nos alimentos comercializados na União Europeia, com a comissária responsável pela Justiça, Consumidores e Igualdade de Género, Věra Jourová, a manifestar estar do lado dos consumidores dos países da Europa de Leste e a querer eliminar o que qualifica de “apartheid alimentar”.

A comissária vem assim reabrir um processo, depois de em junho a Comissão Europeia ter contestado as denúncias feitas por alguns países da Europa de Leste sobre as diferenças na qualidade dos produtos. Bruxelas assegurava que não existiam evidências significativas desta diferença e que, em teoria, os alimentos comercializados na Europa Ocidental e na Europa de Leste são iguais.

Contudo, são vários os estudos que indicam que as multinacionais comercializam produtos de marca de pior qualidade na Europa de Leste, têm menos conteúdo de fruta, carne e legumes, maior teor de sal, gorduras e açúcares e, além disso, um preço mais elevado.

Recentemente, numa reunião do Conselho de Agricultura e Pesca, Věra Jourová recolheu as queixas dos países afetados. Para a comissária, não faz sentido que um produto da mesma marca, com o mesmo nome e a mesma embalagem tenha uma qualidade distinta dependendo do país onde é comercializado, pelo que manifestou a sua intenção de eliminar este duplo critério.

Recorde-se que a Hungria já propôs instituir um projeto de lei para identificar os produtos com diferenças na composição e qualidade face aos homónimos comercializados na Europa Ocidental.

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