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Preços dos alimentos sobem pelo 5.º mês consecutivo

Os preços mundiais dos alimentos subiram, em maio, pelo quinto mês consecutivo, impulsionados pelo aumento das cotações do queijo e do milho, como consequência das condições meteorológicas adversas.

O índice da FAO registou uma média de 172,4 pontos em maio, mais 1,2% que no mês anterior, embora esteja 1,9% abaixo do nível do mesmo período de 2018.

Enquanto os preços do açúcar e dos óleos diminuíram, os restantes índices registaram aumentos, encabeçados, novamente, pela forte subida dos preços dos produtos lácteos e dos cereais. Os preços dos cereais registaram uma média de 162,3 pontos, em maio, mais 1,4% que em abril. Não obstante, está 6% abaixo do valor do ano passado. Este aumento deve-se, inteiramente, à subida repentina das cotações do milho, derivada das perspetivas de diminuição da produção nos Estados Unidos da América. Contrariamente, os preços do trigo foram inferiores, face às expectativas sobre a oferta mundial e suficientes stocks exportáveis. Já o preço do arroz estabilizou pelo terceiro mês consecutivo.

Nos óleos, o índice de preços atingiu os 127,4 pontos, menos 1,1% que em abril e muito abaixo do nível alcançado no ano passado. A queda obedeceu, sobretudo, a uma descida dos valores do óleo de palma, enquanto os de soja, girassol e colza subiram ligeiramente.

Por seu turno, os preços dos lacticínios alcançaram os 226,1 pontos, mais 5,2% que em abril, aproximando-se do valor mais alto dos últimos cinco anos. A subida do preço dos queijos foi a principal razão para o comportamento do índice em maio, mas os outros produtos lácteos também se mantiveram acima dos seus níveis de janeiro.

Na carne, o índice situou-se nos 170,2 pontos, mantendo a tendência de aumentos modestos que se observa desde o início do ano. As cotações da carne de porco continuaram a subir, devido à procura de importações, em especial na Ásia oriental. Os preços da carne de ovino também foram reforçados pela solidez da procura das importações e os de aves de capoeira estabilizaram. Pelo contrário, na carne de bovino, as cotações desceram face aos máximos registados em abril.

Por último, o índice de preços do açúcar registou, em maio, uma média de 176 pontos, menos 3,2% que em abril.

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