Apesar da crise e da ginástica financeira que a pandemia provocou, os portugueses gastam, em média, 720 euros por mês, durante as férias, em almoços e jantares, com a maioria das pessoas a preferir comer fora e com a procura dos serviços de catering disparar, diz a Fixando, numa análise realizada junto de 4.600 utilizadores da plataforma, entre 22 e 29 de julho.
A procura do serviço de catering ao domicílio cresceu 68% em junho, comparado com período homólogo de 2020, e cerca de 45% dos portugueses prefere não cozinhar em casa, o que mostra o aumento de confiança nos serviços de catering, restauração e na vacinação.
Em tempo de férias, apesar do medo de contágio da Covid-19, das restrições à entrada nos restaurantes ou dos horários de funcionamento apertados, os portugueses preferem mandar vir comida (10%), comer no restaurante (45%), ou contratar pensão completa (10%).
“Desconfinamento emocional”
O cansaço da pandemia, aliado à confiança acrescida nos serviços de refeições, leva os portugueses a preferirem comer fora nas férias (70%) ou mesmo contratar um chef ao domicílio (16%).
“Assistimos a um desconfinamento emocional em que, apesar do contexto pandémico, as pessoas ganham cada vez mais confiança nos serviços, procuram descansar e relaxar durante as férias para recuperarem forças“, explica Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando. “Por outro lado, os profissionais da área estão cada vez mais bem preparados para trabalhar e entregar serviços em segurança”.
Cresce a preocupação com a saúde e alimentação, com 43% dos portugueses a ter algum cuidado com a alimentação e cerca de 55% a ter, efetivamente, uma alimentação saudável. Paralelamente, todos os fornecedores dos serviços de catering afirmam ter cuidado na preparação das ementas para garantir a alimentação equilibrada e saudável.
