69% dos portugueses consideram que têm uma alimentação saudável, valor superior junto dos praticantes de exercício físico (90%) e entre as mulheres (75%), indica o Observador Cetelem.
Os indivíduos entre os 25 e os 34 anos (76%) são, no entanto, os que mais expressam esta preocupação. Não obstante, e apesar da vontade em manter uma alimentação saudável, entre o total de inquiridos no estudo, apenas 30% considera que, na compra de mercearias, mais de 50% dos produtos vão de encontro a hábitos regrados.
Mais uma vez, este dado é enfatizado junto dos praticantes de exercício físico, já que 51% diz que mais de metade dos produtos comprados são saudáveis. 15% dos inquiridos deste grupo percecionam que mais de 75% das suas compras alimentares são benéficas para a saúde.
No que concerne à compra de produtos benéficos para o bem-estar, a maioria (78%) dos que consideram importante ter uma alimentação saudável opta pelos supermercados e hipermercados. Com valores muito mais baixos surgem as lojas especializadas neste género de produtos (16%), o comércio tradicional (11%) e as feiras ou mercados (10%). O
s hiper e supermercados são também privilegiados pelos praticantes de atividade física (89%), mas junto deste grupo há mais abertura para lojas de especialidade (28%). Esta opção está provavelmente relacionada com a maior diversidade de opções, assim como questões de conveniência e preço.
De notar, ainda, que 88% dos portugueses não compram suplementos alimentares e 75% dos praticantes de exercício têm o mesmo comportamento. Esta antipatia poderá estar relacionada com o custo elevado, bem como pelo facto de não serem percecionados como alimentos saudáveis, mas sim suplementos próprios para atletas profissionais.