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Portugal aumenta o consumo no retalho e contraria tendência europeia

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Foto Shutterstock

Portugal está entre os poucos países europeus que registaram um aumento no consumo privado (+6,6%) no sector do retalho em 2023. Um estudo realizado pela divisão de Geomarketing da GfK analisou as principais tendências nos padrões de consumo retalhista e concluiu que, após os picos registados entre 2020 e 2021, a percentagem de rendimentos europeus canalizados para este sector está a aproximar-se dos níveis pré-pandémicos, situando-se nos 33,9%.

Apesar de o consumo privado ter sido particularmente afetado por fatores como a elevada taxa de inflação, que se apresenta nos 6,4%, o interesse dos consumidores em investir na aquisição de serviços e experiências dos quais não puderam usufruir em períodos de confinamento, como por exemplo viagens, cresceu.

Os dados demonstram que, apesar do aumento residual de 5,5 pontos percentuais tanto no poder de compra como no volume de negócios em comércio retalhista, os cidadãos europeus gastaram menos 0,5% dos seus orçamentos em compras em retalho.

Os países da Europa do Leste, como a Hungria, a Bulgária e a Croácia são os que tendem a utilizar quase metade do seu orçamento em consumo retalhista. A Alemanha é o país que apresenta a menor taxa de despesas no sector, de apenas 27%.

O aumento significativo dos preços em bens alimentares e na energia, bem como as incertezas e crises geopolíticas, também contribuíram para o declínio do sector do retalho, levando a que a população europeia alterasse os seus padrões de consumo e que os adaptasse às novas necessidades e exigências do mercado.

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Por Bárbara Sousa

I am a journalist and news editor with eight years of experience in
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