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P&G acelera estratégia para atingir emissões líquidas zero de GEE até 2040

Atualmente, todas as fábricas da P&G que fornecem Portugal desde Espanha utilizam eletricidade 100% renovável

P&G

A Procter & Gamble anunciou o Plano de Ação de Transição Climática, que tem como objetivo acelerar todas as ações relacionadas com as alterações climáticas. Foi estabelecida, ainda, uma nova meta, a de atingir emissões líquidas de zero gases com efeito de estufa (GEE) em toda a cadeia de abastecimento e operações, desde a matéria-prima até ao retalhista, até 2040, bem como objetivos intermédios para 2030, a fim de obter progressos significativos já esta década.

“Estamos totalmente empenhados em utilizar a inovação e o engenho da P&G para desbloquear novas soluções para enfrentar as alterações climáticas“, afirma David S. Taylor, Chairman, presidente e CEO da P&G. “A tarefa que temos pela frente é urgente, difícil e muito maior do que qualquer outra empresa ou país. A P&G está a enfrentar estes desafios de frente, reduzindo a sua pegada e alavancando a sua escala para fomentar uma colaboração sem precedentes em toda a cadeia de valor“.

O plano da P&G, com o objetivo de atingir emissões líquidas zero, dará prioridade à redução da maior parte das emissões em toda a cadeia de abastecimento e operações, desde a matéria-prima até ao retalhista. Para emissões residuais que não podem ser eliminadas, serão utilizadas soluções naturais ou técnicas que removam e armazenem carbono.

Os objetivos da P&G, para 2030, para acelerar o progresso em direção ao zero líquido foram submetidos à iniciativa The Science Based Targets (SBTi): reduzir as emissões das operações em 50% e em toda a cadeia de abastecimento em 40%.

A P&G também já aderiu às campanhas Race to Zero da ONU e Business Ambition for 1.5°C e está, ainda, a implementar o seu novo Plano de Ação de Transição Climática, que detalha uma abordagem abrangente com vista a acelerar a ação climática e os principais desafios futuros. A multinacional vai continuar a comunicar os seus sucessos e retrocessos, ao longo do caminho, para que outros possam aprender e, assim, fazer avançar o progresso coletivo.

“Para atingir estes objetivos, vamos utilizar soluções já existentes e, ainda, procurar novas e transformadoras soluções que, hoje, não estão disponíveis no mercado. Afinal, a inovação faz parte da essência da P&G. Para tal, vamos trabalhar em conjunto, através de parcerias entre os sectores privados, organizações sem fins lucrativos e sectores públicos, que envolverão todos os aspetos do nosso negócio, desde o início do ciclo de vida dos nossos produtos até ao seu fim. Juntos faremos a diferença, traremos o impacto positivo que o nosso mundo e as pessoas precisam e merecem”, refere Cláudia Lourenço, General Manager da P&G Portugal.

 

Agir com urgência para reduzir as emissões

A principal prioridade da P&G é reduzir, significativamente, as emissões de GEE em todo o seu negócio o mais rapidamente possível, através das soluções existentes. De 2010 a 2020, houve uma significativa redução de emissões absolutas nas operações globais em 52%, através da eficiência energética e energia renovável, ao mesmo tempo que a P&G continuou a aumentar o seu negócio.

À medida que se continua a reduzir as emissões, também se avança com soluções climáticas naturais para equilibrar quaisquer emissões residuais das operações que não possam ser eliminadas, até 2030. Estas incluem novos projetos que ajudam a proteger e restaurar florestas e outros ecossistemas essenciais para as pessoas e a vida selvagem que as chamam de lar.

Paralelamente, a P&G está perto de atingir o seu objetivo de 2030: comprar 100% de energia renovável, aumentando, assim, a sua utilização global para 97%. Em 2021, a United States Environmental Protection Agency reconheceu a P&G como a quinta empresa no top 100 da sua lista nacional de utilizadores de energia verde e a segunda no seu top 30 na produção de energia renovável, que a colocou no topo da classificação na indústria de produtos de consumo.

A cadeia de abastecimento da P&G e as emissões logísticas, desde a matéria-prima até ao retalhista, são cerca de 10 vezes superiores às que são geradas pelas operações, por isso, foi estabelecido um objetivo de redução destas emissões em 40%, até 2030. Além desta medida, também existe um planeamento que visa aumentar a eficiência do transporte de produtos finais em 50% até 2030.

A marca Dodot também tem estado a trabalhar ativamente, nos últimos cinco anos, com vários fornecedores que têm o intuito de reduzir a sua pegada carbónica e evitar a propagação de um milhão de toneladas de GEE que derivam da produção dos seus materiais. Tendo em conta todas estas medidas, a P&G estabeleceu um novo centro de inovação, o Product Supply Innovation Center (PSIC) em Kronberg, na Alemanha, um hub que fornece uma rede de fornecedores locais, empresas tecnológicas e universidades de topo, que desenvolvem soluções globais e modulares para ajudar a descarbonizar a sua cadeia de abastecimento.

 

Enfrentar os desafios através da criação de novas soluções

Existem algumas emissões que ainda não são possíveis de eliminar completamente. Nesse sentido, a P&G tem equipas a trabalhar para desenvolver a próxima geração de tecnologias e materiais com baixo teor de carbono.

A P&G já recorre a energias renováveis (geotérmica, solar e vento) em alguns locais de produção, no entanto, a continuação da redução das emissões irá exigir ainda mais inovação. Foram estabelecidas parcerias com o World Wildlife Fund (WWF), produtores e governos locais para criar o Renewable Thermal Collaborative (RTC), que tem como missão identificar soluções de energia térmica renováveis e competitivas, em termos de custos. “A energia térmica representa um desafio significativo para muitas indústrias que traçaram um caminho para o net zero“, indica Marcene Mitchell, Senior Vice President, Climate Change do WWF. “O Renewable Thermal Collaborative pode ajudar a desbloquear soluções sustentáveis e flexíveis que ajudem na redução de emissões“.

A P&G é um dos membro fundadores do RTC e tem demonstrado uma forte liderança neste tópico.

Para desbloquear novas formas de descarbonizar a cadeia de abastecimento, já existe um compromisso que vai estabelecer parcerias para promover a inovação em materiais derivados de carbono renovável, de base biológica ou reciclado, através de marcas como h&s, Pantene, e Dodot.

Paralelamente, a  marca Tide está a trabalhar com a Twelve, uma startup de Silicon Valley, para explorar a sua tecnologia de captura e armazenamento de carbono para incorporar o CO2 das emissões em ingredientes que poderiam ser utilizados na produção.

 

Criar um futuro descarbonizado através de uma transformação colaborativa

A P&G está, neste momento, a procurar criar um impacto coletivo, estabelecendo parcerias com consumidores para reduzir as emissões de GEE a partir da fase de utilização dos produtos, investindo em parcerias que permitam ter casas eficientes em termos de carbono e defendendo soluções políticas para descarbonizar as infra-estruturas energéticas.

Tanto a P&G como as suas marcas continuarão a fornecer aos consumidores ferramentas e informação sobre como pequenas ações em casa podem fazer a diferença para a preservação do planeta.

As marcas de detergentes Tide e Ariel ajudaram os consumidores a aumentar a sua utilização de ciclos de lavagem de roupa de baixo consumo energético, para conseguir evitar cerca de 15 milhões de toneladas de dióxido de carbono. Estas marcas continuam a promover uma maior utilização da lavagem através da utilização de água fria, a partir de novas campanhas educativas, para ajudar a evitar mais 30 milhões de toneladas de emissões de carbono até 2030, mais de dez vezes a das operações globais anuais da P&G.

A P&G está a investir em soluções que tornem a vida do dia-a-dia mais sustentável, com parceiros da indústria através da 50L Home Coalition. Ao ajudar as pessoas a reduzir a utilização de água, permite criar casas mais eficientes que podem utilizar dez vezes menos água do que na maioria das utilizações atuais.

Cuidar dos nossos consumidores e do nosso planeta é fundamental para todos os que fazem parte da P&G“, acrescenta David Taylor. “Não há ação demasiado pequena, nem visão demasiado grande, pois todos trabalhamos em conjunto para preservar a nossa casa comum para as gerações futuras“.

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