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O que esperar de 2020?

Foto Shutterstock

65% dos cidadãos, a nível mundial, acreditam que 2019 foi um mau ano para o seu país e metade considera que foi também negativo para si próprio e para a sua família. Para este ano, as expectativas da maioria dos inquiridos não são, também, muito otimistas, apesar de 75% das pessoas questionadas em 33 mercados confiarem que será melhor a nível individual.

Estes são dados da Ipsos, consultora que aponta também as alterações climáticas como tema a reter para 2020. O aumento da temperatura média do planeta este em foco no ano que findou, até porque, no final de 2018, 78% dos inquiridos acreditavam que as temperaturas aumentariam em 2019. Para este ano, as previsões vão no mesmo sentido (77%). Os países mais pessimistas são a Turquia (89%), Singapura (86%) e Chile (85%), ao passo que a Rússia (67%), os Estados Unidos da América (64%) e a Arábia Saudita (54%) parecem menos preocupados.

A incerteza quanto à reeleição de Donald Trump faz também parte do leque de temas em voga em 2020. 44% dos inquiridos consideram que tal não deverá acontecer, mas 35% confiam na reeleição. Os inquiridos de Hong Kong (54%) e Israel (53%) apostam na reeleição, ao passo que mais de metade dos holandeses (51%), belgas (53%), italianos (53%), filipinos (55%), sul-coreanos (56%) e turcos (57%) acreditam que outra pessoa irá ocupar a Sala Oval no próximo ano.

Uma pequena maioria (52%), a nível internacional, crê que a economia vai fortalecer, com as maiores diferenças a serem observadas entre os chineses (84%) e os franceses (26%). Globalmente, 36% acredita que os mercados de valores irão cair, destacando-se os inquiridos da Malásia (59%) e da Polónia (56%).

Os cidadãos também antecipam que as desigualdades na distribuição dos rendimentos irão aumentar (63%), sobretudo em Israel (83%) e na Rússia (82%), e que as mulheres continuarão a receber menos que os homens (46%), sobretudo na Hungria (66%) e na Suécia e na Alemanha (ambas com 65%).

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