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O papel do uniforme profissional no pós-pandemia

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Do ponto de vista histórico, as fardas começaram a ser usadas para fins militares. Para além da roupa, as bandeiras e os símbolos de escudos eram elementos distintos de quem era “amigo” ou “inimigo”. Depois, desenvolveram-se em áreas como o desporto e a saúde, particularmente a partir do século XIX.

O resto já sabemos: instituições de ensino, empresas e serviços aderiram à moda. E quando se fala em moda é mesmo de moda que estamos a falar. É essencial, por isso, evocar Coco Chanel, que popularizou os uniformes da marinha norte-americana nas ruas do mundo. Apesar de tendermos a achar que os uniformes e as fardas têm um pendor mais conservador, pode-se dizer que moda e uniformes andaram sempre de mãos dadas.

Aliás, essa joint-venture das fardas e uniformes com a moda continua atual e foi acentuada pela pandemia de Covid-19. Como? De acordo com a publicação Eco, a “pandemia intensificou a preocupação com questões de segurança e bem-estar e há tendências claras: o vestuário profissional é uma forma de comunicar os valores da organização e há menos consumo, menos variedade de peças, mais critério de qualidade, conforto e gestão sustentável no que toca ao vestuário dos trabalhadores”.

Citada pela mesma peça, Mónica Neto, diretora do Portugal Fashion, refere que o “mindset”, atualmente, é “responsável e sustentável por parte das empresas e dos consumidores, para uma forma de vestir que respeite o bem-estar em contexto profissional”, sublinhando ainda que, relativamente ao género, há cada vez menos diferenças entre fardas e uniformes para homens e mulheres.

Quando se fala em fardas e uniformes, é impossível não mencionar o trabalho da DAUTI nesse campo. Várias marcas conhecidas têm também feito um caminho muito interessante. A Galp, por exemplo, começou a introduzir elementos mais desportivos em vestuário formal. Já lá iremos.

Ainda de acordo com a mesma peça do Eco, e segundo Mónica Neto, “no que aos fardamentos diz respeito, há uma abertura crescente para a aposta em design e para as parcerias com designers, que resultam numa personalização do vestuário, muito além da mera aplicação de um logótipo numa t-shirt”. A diretora do Portugal Fashion refere que a comunicação dos valores de cada marca é o fator mais importante no vestuário profissional.

 

O caso da Galp

Foi ainda em período pré-pandemia que a Galp, com a ajuda do designer de moda Pedro Pedro, substituiu as fardas e uniformes mais tradicionais, aproximando o cliente dos colaboradores das lojas e estações de serviço da empresa petrolífera. De acordo com Joana Garoupa, diretora de marketing e comunicação da Galp citada pelo Eco, “os nossos colaboradores são, no fundo, o rosto da empresa nas relações do dia-a-dia com quem escolhe a nossa energia. Por isso, as novas peças apostam numa lógica de proximidade ao quotidiano de clientes e colaboradores, com peças de aspeto mais casual”.

A título de curiosidade, refira-se que a coleção de fardas e uniformes da Galp para a primavera/verão 2020 foi apresentada durante a 45.ª edição do Portugal Fashion, em Lisboa. Esta modernização das fardas e uniformes – com peças para homem, mulher, unissexo, e versões para grávidas – teve como objetivo representar a “proximidade” ao quotidiano dos clientes. De acordo com uma reportagem – com fotogaleria – do Sapo Lifestyle sobre o evento, a coleção contou com uma “paleta de cores” que são a “cara da marca” onde “ressaltam os laranjas, os cinzas, o creme e o denim”. Sem dúvida que a Galp é um dos exemplos do uso contemporâneo de uniformes no nosso país.

 

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Fardas e uniformes: as vantagens

As fardas e uniformes são essenciais para reforçar a identidade visual de uma empresa. Pela força do seu carácter – através do uso – quotidiano, essa relação desenvolve-se num nível de muita proximidade com o cliente. Há quem diga que o “outfit” pode até ser mais importante do que um logo. Cores, padrões e corte – este triângulo bem desenhado pode valer mais do que muitas campanhas de marketing dispendiosas. Fardas ou uniformes bem cuidados representam o primor, a qualidade e organização que a empresa imprime – para além de na sua roupa – ao seu negócio. Ao mesmo tempo, ter os colaboradores com fardas e uniformes pode engajá-los na empresa, fazendo com que se sintam parte uma equipa em que todos vestem a mesma camisola. E quando todos vestem a mesma camisola, independentemente do campo – ou sector de negócios – onde se desenrola o jogo, a vitória parece estar sempre estar mais próxima.

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