O metaverso propõe um universo virtual tridimensional para a interação social dos utilizadores, por meio de determinadas ferramentas e recursos que promovem toda uma experiência imersiva extra sensorial, de avatares que podem ocupar papéis num espaço de jogo ou num novo mundo que está a surgir entre a fantasia e a realidade.
“Segundo Meta, os espaços 3D do metaverso permitir-nos-ão interagir, aprender, colaborar e brincar de forma disruptiva e inovadora, impactar a forma como vemos o mundo. Já pensou no impacto que terá na forma como interage com outras pessoas, aprende, assiste a eventos como shows, faz exercícios, brinca, aprende sobre história e trabalho?“, diz o comunicado.
De acordo com um estudo da Bloomberg Intelligence, o valor do metaverso foi de 500 mil milhões de dólares e a oportunidade de mercado pode chegar a 800 mil milhões de dólares, até 2025, e cerca de 2,5 bilhões de dólares, até 2030.
No mercado de trabalho, procura-se o metaverso para impulsionar a produtividade e a colaboração. A Robert Walters Portugal realça algumas das principais tendências na incorporação do metaverso nas empresas.
Encontros
Graças à criação de avatares personalizados e decoração de espaços, as organizações veem uma oportunidade de aproximar os seus colaboradores.
Derivado da pandemia, existem organizações que operam 100% remotamente e, em alguns casos, tem sido um desafio criar uma cultura organizacional sólida, devido à distância. Mas graças ao metaverso, ter-se-á a oportunidade de interagir dinamicamente e estar todos presentes no mesmo espaço.
Recrutamento e marca do empregador
As organizações estão constantemente à procura de estratégias que lhes permitam posicionar-se como empregadores desejáveis e atrair os melhores talentos, bem como a transição para um mercado de trabalho mais diversificado e inclusivo.
Antes do metaverso, algumas empresas começaram a incorporar o “gaming” nos seus processos de recrutamento, mas agora as áreas de talento começam a planear mergulhar no metaverso para atrair os melhores candidatos.
Publicidade
Com a abertura da primeira loja de retalho do metaverso, a Meta deixa claro que o sector está a passar por uma transição e as organizações precisam ter pessoal preparado para se conectar com os consumidores por meio de estratégias de marketing que vão além do digital.
François-Pierre Puech, diretor da Robert Walters Portugal comenta que, “no sector de retalho, as posições de marketing têm sido fundamentais para conectar os consumidores aos pontos de venda e canais digitais, ao oferecer experiências omnicanal que convidem os clientes a retornar. Os profissionais devem continuar a se adaptar, aprender e estudar para continuar a evoluir”.
Posições mais procuradas
A demanda por perfis de tecnologia continuará a aumentar, as funções focadas em desenvolvimento, engenheiros e segurança cibernética estão entre as mais procuradas. Quanto aos perfis digitais, designers, estrategistas e profissionais de marketing, aumentarão sua procura.
