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Município do Porto lança projeto alimentar Good Food HUBs

Good Food Hubs

A Câmara Municipal do Porto apresentou recentemente o projeto Good Food HUBs que pretende tornar mais “sustentável, saudável, justo e próximo” o sistema de alimentação da cidade.

Sob o lema “Muda a tua alimentação. Transforma o mundo”, esta iniciativa está a ser implementada numa zona-piloto da cidade, na Asprela.

A sessão de lançamento do projeto foi realizada no passado dia 6 de outubro, no auditório da UPTEC – Parque da Ciência e da Tecnologia da Universidade do Porto. Este evento contou com a participação do vice-presidente e vereador do Ambiente e Transição Climática, Filipe Araújo, do reitor da Universidade do Porto, António Sousa Pereira, da presidente da UPTEC e vice-reitora, Joana Resende, do diretor da FEUP, João Falcão e Cunha, da diretora da FPCEUP, Luísa Faria, da presidente do ISEP, Maria João Viamonte, do presidente do Conselho de Administração da Universidade Portucalense, Armando Jorge Carvalho, e de representantes das instituições parceiras.

No final da cerimónia, todos os participantes foram convidados a visitar o Mercado Good Food HUBs, à saída do auditório da UPTEC, onde podiam adquirir produtos certificados biológicos.

 

Good Food Hubs

 

Filipe Araújo reforçou, durante a sessão, que “este projeto torna mais fácil o acesso a alimentos frescos, de qualidade, saudáveis, de proximidade e a preços justos, incentivando, simultaneamente, práticas agrícolas sustentáveis, de modo a proteger os solos, aumentar a biodiversidade e contribuir para a descarbonização da sociedade”.

Assim, o projeto pretende aproximar os consumidores dos produtores e distribuidores que tenham certificação do modo biológico: neste novo programa, a distribuição ou venda dos produtos biológicos vão ser feitas junto a instituições da cidade, na zona da Asprela (local trabalho, residência ou estudo), onde, diariamente, circulam cerca de 60 mil pessoas e que conta com mais de 30 mil residentes.

Reconhecendo as especificidades e potencialidades deste território, encontrámos na Asprela as condições ideais para testar uma rede-piloto onde a transformação para um sistema alimentar mais saudável, sustentável e local no Porto pode ter lugar, tanto ao nível dos microconsumidores, como nós, como ao nível dos macroconsumidores, como as cantinas”, acrescentou Filipe Araújo.

 

Good Food HUBs

O Good Food HUBs é promovido pelo município do Porto e reúne sete instituições (Universidade do Porto, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto-FEUP, Instituto Superior de Engenharia do Porto, Universidade Portucalense, Faculdade de Desporto da Universidade do Porto-FADEUP, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto-FPCEUP e UPTEC), que asseguram espaços temporários (HUB) para a concretização da interação produtor-consumidor, com uma frequência quinzenal.

O Good Food HUBs terá também uma aplicação que facilitará a gestão de encomendas e a comunicação entre consumidores e produtores/distribuidores. Embora esteja em desenvolvimento, já é possível aos interessados deixarem um contacto na plataforma.

Para além disso, o município irá criar uma dinâmica constante de eventos associados ao Good Food HUBs, em parceria com as instituições e organizações da Asprela, dinamização de workshops, palestras, conferências e outros eventos, assim como introduzir critérios de sustentabilidade nas cantinas universitárias daquela zona e potenciar o apoio de projetos de investigação associados ao sistema alimentar.

 

Asprela+Sustentável

O projeto está também associado ao programa financiado pelo EEA Grants, Asprela+Sustentável, cujo trabalho passa por áreas como as comunidades de energia renovável, a mobilidade sustentável, a eficiência energética e a economia circular. O objetivo é criar um laboratório vivo de descarbonização naquela zona da cidade.

Finalmente, surgiu a oportunidade de criar o Good Food Hubs, integrado no macro-projeto Asprela+Sustentável, financiado pelos EEA Grants ,com a intenção de criar um laboratório vivo nesta zona, considerada o quilómetro quadrado mais rico de conhecimento e inovação da Europa”, sublinhou o vice-presidente.

O município trabalha, igualmente, na redução do desperdício alimentar, por exemplo, através dos projetos Embrulha, Dose Certa ou ainda o FoodLoops, financiado pelo programa H2020.

A recolha de resíduos orgânicos porta-a-porta em grandes produtores e algumas residências já está consolidada, mas, em breve, mais portuenses poderão facilmente separar os seus resíduos orgânicos.

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