A Mondelēz International acaba de anunciar a próxima fase do programa Cocoa Life, apoiado por mais de 600 milhões de dólares, até 2030, com um investimento total de mil milhões de dólares desde o seu início, com o objetivo de aumentar o volume de cacau em escala e trabalhar com cerca de 300 mil agricultores.
Com este investimento, a Mondelēz International pretende impulsionar uma colaboração sectorial para ajudar a enfrentar os desafios sistémicos, entre eles, os ambientais e os direitos humanos, melhorando a subsistência dos produtores de cacau.
“Como uma das principais empresas mundiais de snacks, é prioritário continuar a produzir os nossos ingredientes mais importantes, como o cacau, e o Cocoa Life está no centro dessa estratégia”, afirma Dirk Van de Put, chairman e CEO da Mondelēz Internacional. “Embora estejamos entusiasmados com a promessa dos nossos investimentos, apelamos a mais esforços e ações em todo o sector para motivar um maior impacto, incluindo novas parcerias público-privadas, sendo que o nosso objetivo é impulsar uma colaboração pioneira que ajude a produzir cacau”.
Sustentabilidade
Em 2012, a Mondelēz International iniciou o Cocoa Life para assegurar uma produção de cacau mais sustentável e, dessa forma, estabelecer uma abordagem integrada que se esforça por travar as causas das questões sistémicas do cacau, incluindo a produtividade agrícola, a subsistência dos agricultores e o desenvolvimento comunitário, ajudando, ainda, a combater o trabalho infantil e a desflorestação.
Dez anos depois, o programa atingiu uma escala de mais de 200 mil agricultores, 400 milhões de dólares investidos até ao final de 2022 e com resultados de impacto mensuráveis. O rendimento líquido dos agricultores aumentou cerca de 15% no Gana e aproximadamente 33% na Costa do Marfim. A rentabilidade do cacau é mais alta com aumentos percentuais de dois dígitos para os rendimentos e qualidade de vida dos agricultores e 61% das comunidades do Cocoa Life na África Ocidental encontra-se protegido com Sistemas de Monitorização e Extinção do Trabalho Infantil, com a meta de atingir 100%, até 2025.