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Menos produtos nos lineares das lojas europeias

O número de produtos disponíveis nas lojas da maioria dos retalhistas europeus reduziu-se no último ano em todos os países analisados pela IRI, com exceção da Alemanha.

Em Espanha, o número manteve-se estável em 2015, após o crescimento de 3,1% em 2014. Em França (-0,2%), na Grécia (-1,7%) e no Reino Unido (-2,3%) reduziu o número de produtos disponíveis, enquanto na Alemanha cresceu 15,4%. Os dados refletem que se trata de uma tendência a manter-se no futuro.

A IRI acredita que fabricantes e retalhistas devem trabalhar em conjunto para definir o valor real da presença de uma marca ou produto em linear, em função do seu impacto na propensão de compra. O estudo destaca que 38% dos consumidores têm dificuldades em encontrar determinados produtos nos supermercados devido à elevada oferta existente. Em 2014 eram 27% e em 2013 21%. Contudo, paradoxalmente, 83% não acredita que existam demasiados produtos nos lineares.

O estudo também demonstra que não há uma relação direta entre o número de produtos em loja e as vendas e sugere uma abordagem assente na análise das vendas incrementais derivadas dos atributos e características de um produto. “O excesso de produtos de grande consumo no espaço limitado do linear, a crescente concorrência entre marcas de distribuidor e marcas de fabricante e a maior frequência na mudança dos produtos armazenados pelo retalhista tornam necessária uma nova abordagem, para que ambos, fabricantes e retalhistas, saiam a ganhar”, afirma Jose González Hurtado, presidente da IRI Internacional. “É certo que fabricantes e distribuidores podem reduzir o seu sortido e mesmo assim aumentar vendas se o gerirem de forma precisa com modelos analíticos e tecnologia Big Data”.

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