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Material escolar vai custar mais 16,5% em 2022

O preço de um cabaz de material escolar está 15 euros mais caro face a agosto de 2021, o que representa uma subida de 16,54%, revela uma análise do KuantoKusta às variações de preços dos artigos de “Regresso às Aulas”.

Segundo o maior comparador de preços em Portugal, em agosto do ano passado, um cabaz básico para um aluno de 2º ciclo, composto por artigos como lápis e esferográficas, cadernos, mochila, estojo e calculadora científica, custava 92,12 euros, enquanto em agosto deste ano, o mesmo cabaz tem um custo de 107,36 euros, mais 15,24 euros que no ano passado.

Artigos

Entre os artigos analisados – os mais procurados dentro de cada categoria – as maiores subidas de preço verificaram-se no estojo (+42,86%), nos cadernos A4 (+26,54%) e na mochila (+10,81%). Os lápis e esferográficas selecionados foram os únicos que mantiveram o preço.

Segundo os cálculos do KuantoKusta, a inflação e o aumento dos custos de muitos materiais impactaram os preços de artigos como lapiseiras e minas (com uma subida média de preço de 205%), papel A4 (+160%), furadores e agrafadores (+115%) e lápis, afias e borrachas (+105%).

Ainda que algumas categorias de produtos tenham registado uma descida de preço médio praticado, mantiveram-se próximos dos valores registados em agosto de 2021, destacando-se aqui as mochilas escolares (-9%), as calculadoras (-8%), as cadeiras de escritório (-6%) e os estojos (-2%).

O comparador de preços justifica estas variações ligeiras com as campanhas de incentivo à compra que marcas e lojas realizam neste período.

 

Procura

Com o aproximar do início das atividades letivas, a procura por material escolar e artigos de escritório já se fez sentir no início de agosto, com um aumento de 44,17% entre 25 de julho e 9 de agosto.

Neste período, a variação da procura foi mais significativa na categoria de material escolar (+93,5%) com destaque para os cadernos (+187,5%) e mochilas escolares (+287,5%). Em mobiliário de escritório, destaca-se o aumento das pesquisas por secretárias (437,5%) e cadeiras de escritório (78,57%).

No entanto, segundo André Duarte, diretor comercial do KuantoKusta, o pico de consumo destes artigos dá-se na segunda e terceira semanas de setembro (entre 13 e 23, no caso do ano passado).

Ainda estamos expectantes para perceber qual vai ser o comportamento das lojas em relação a descontos e campanhas promocionais, mas também dos consumidores, já que há vários fatores que tornam 2022 um ano atípico. A variação da inflação tem uma influência direta na capacidade de as lojas acompanharem o ritmo de campanhas e promoções de anos anteriores. Por outro lado, os consumidores perderam poder de compra e têm mais interesse em comparar preços e fazer compras informadas, precisamente pela necessidade de esticar o orçamento”, explica o mesmo responsável.

 

Antecipação das compras

O diretor comercial destaca ainda que, para além dos produtos que têm maior peso no orçamento, como calculadoras ou mochilas, começaram a aparecer mais pesquisas por produtos de baixo valor, como por exemplo, material de escrita.

Já Ricardo Pereira, diretor de marketing do KuantoKusta, aconselha as famílias a anteciparem algumas destas compras, “por forma a evitar possíveis aumentos de preços, fruto da inflação”.

Sabemos que o período de regresso às aulas é um período importante para as famílias. É um momento de grande stress pelas alterações à rotina e, conforme o nosso objetivo principal de apoio ao consumidor, é importante que pais e encarregados de educação se sintam seguros, informados e possam contar com várias soluções, adequadas às suas necessidades. Para além do apoio na comparação de preços e lojas, estamos sempre a trabalhar em formas de valorizar o nosso conhecimento de mercado ao serviço do consumidor”, conclui Ricardo Pereira.

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