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Marcas portuguesas afirmam-se no topo das audiências dos sites de e-commerce em Portugal

Foto Shutterstock

O comércio eletrónico mundial continua em crescimento, prevendo-se ter atingido, em 2018, um total mundial de 2,8 biliões de dólares. Esse resultado representou um crescimento de 23% relativamente a 2017 e não há indícios de abrandamento, antecipando-se um crescimento da mesma ordem até ao final do corrente ano.

Apesar de Portugal, naturalmente, não constar nos lugares cimeiros do top mundial de maior utilização deste canal de consumo, tem-se assistido a crescimentos relevantes. De acordo com a Marktest, em 2018, a primazia estava nas compras de supermercado (25%), seguidas da moda (10%) e da restauração (8%).

Os primeiros dados netAudience de 2019, referentes ao mês de janeiro, revelam que, a nível de audiências, dois sites operados a partir de Portugal ocupam as primeiras posições do top – Worten e Fnac – seguidos de três sites internacionais – Aliexpress, Gearbest e Booking.

Nos 10 primeiros lugares, tem-se ainda a presença de mais duas marcas com localização nacional (Continente e Wook), o que perfaz um total de quatro marcas com este tipo de proximidade ao mercado português.

Expectavelmente, este é um tema onde as preferências masculinas e femininas apresentam algumas diferenças relevantes. Apesar do top destes dois segmentos partilhar a maioria das marcas, existem várias diferenças notórias. O maior contraste ocorre na Zara (10 posições de distância, a favor das mulheres), na La Redoute (8) e na Gearbest (7, neste caso favorecida pelos homens).

O ranking feminino catapulta o Continente para o primeiro lugar de audiências e-commerce. Já para os homens, o pódio é encimado pela Worten. O maior consenso é encontrado na Fnac, no Aliexpress, na Amazon e na Decathlon, onde a diferença de ordenação é de apenas uma posição entre os dois géneros.

Neste primeiro mês do ano, 43% dos portugueses com 15 e mais anos visitaram um ou mais sites de e-commerce através de computadores, sendo que o mesmo aconteceu para metade dos homens (49%) e para um pouco mais de um terço das mulheres (37%).

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