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Marcas mais valiosas do mundo são a Apple, a Microsoft e a Amazon

Apple está na primeira posição com um valor de marca de 482.215 milhões de dólares

A consultora Interbrand lançou, mais uma vez, o seu relatório “Best Global Brands”, que inclui as 100 marcas mais valiosas do mundo e as chaves para o seu crescimento. Pelo 10.º ano consecutivo, a Apple posiciona-se como a marca mais valiosa, embora a sua liderança, desta vez, seja mitigada pelo crescimento da Microsoft, num ranking que continua dominado pelas grandes empresas tecnológicas.

Na sua 23.ª edição, o Best Global Brands articula-se sob o título “Brands as Acts of Leadership” e analisa como as empresas mais fortes do mundo operam num cenário em rápida mudança. Nesta ocasião, o relatório abrange o período de 1 de julho de 2021 a 30 de maio de 2022 e, como é habitual, tem em conta três componentes fundamentais que contribuem para o valor acumulado de uma marca: o desempenho financeiro dos seus bens e serviços, o papel que a marca desempenha na influência da escolha do consumidor e a força que a marca tem para impor um preço premium ou gerar lucros para a empresa.

Apesar da incerteza e da complexidade que caracteriza este ano, o valor total da lista de marcas tem continuado a crescer. Além disso, ultrapassou, pela primeira vez, a barreira de três biliões de dólares, graças a um crescimento de 16% em relação a 2021. Trata-se, de acordo com a consultora, da taxa de crescimento mais elevada desde o surgimento das Best Global Brands, em 2000.

O relatório indica que este aumento do valor total das 100 marcas mais valiosas do mundo demonstra o crescente contributo da marca para o crescimento do negócio. “Embora os mercados financeiros tenham mostrado oscilações significativas nos últimos anos, o valor das marcas mais fortes do mundo tem aumentado constantemente, impulsionando a escolha do cliente, a fidelização e as margens”; aponta a Interbrand.

Marcas mais valiosas do mundo

Globalmente, o ranking é muito semelhante ao dos anos anteriores, embora apresente ligeiras alterações. A Apple está em primeiro lugar, com um valor de marca de 482.215 milhões de dólares, graças a um aumento de 18% em relação à edição anterior do relatório. Por seu lado, a Microsoft, com um aumento de 32% no seu valor de marca, que ascende a 278.288 milhões, está em segundo lugar, ultrapassando a Amazon, que regista um valor de 274.819 milhões.

O top 10 é completado pela Google (251.751 milhões de dólares, mais 28%), Samsung (87.689 milhões de dólares, mais 17%), Toyota (59.757 milhões de dólares, mais 10%), Coca-Cola (57.535 milhões de dólares, 0%), Mercedes-Benz (56.103 milhões de dólares, mais 10%), Disney (50.325 milhões de dólares, mais 14%) e Nike (50.289 milhões de dólares, mais 18%), que entra, pela primeira vez, no top 10, retirando do mesmo a McDonald’s.

As três primeiras empresas representam 34% do valor total da tabela e o valor total do top 10 (1.600 milhões de dólares) é superior ao valor total do resto da tabela, representando 53%.

Além disso, é de salientar que apenas sete marcas viram o seu valor descer em 2022, contra 15 que o fizeram em 2021.

 

Mudanças no ranking

Entre os maiores aumentos de valor registados nesta edição, destaca-se o da Microsoft, bem como o da Tesla, que ocupa o 12.º lugar da lista com um valor de 48.002 milhões de dólares, e o da Chanel, que alcança a 22.ª posição com uma avaliação de 29.259 milhões de dólares.

Além disso, a Interbrand destaca as entradas da Airbnb (13.416 milhões, posição 54), Red Bull (11.547 milhões, posição 64) e Xiaomi (7.326 milhões, posição 84).

Por outro lado, há três marcas que deixaram o ranking: John Deere (90.ª em 2021), Zoom (91.ª lugar em 2021) e Uber (99.ª em 2021).

 

Destaque para a tecnologia

As indústrias mais valiosas em 2022, de acordo com o valor médio das marcas, são a tecnologia (134.410 milhões de dólares), os artigos desportivos (33.110 milhões de dólares) e as bebidas (25.941 milhões de dólares). Já os sectores que mais cresceram foram o luxo (+22%), os artigos desportivos (+19%) e os serviços financeiros (+16%).

“O top 10 é composto por marcas que desafiam as regras. Constroem relações fortes e excecionais com os seus clientes, o que lhes permite reforçar a equidade da sua marca para além dos tradicionais produtos, sectores ou silos”, afirma Gonzalo Brujó, CEO da Interbrand. “Destacam-se em áreas como a liderança, capacitação e mudança e, com esses ingredientes, surge o valor”.

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