A Mango reduziu os seus prejuízos em 45%, no último ano, passando de 61 para 33 milhões de euros.
Já as vendas diminuíram 3%, para os 2.194 milhões de euros. A Mango explica que o exercício se dividiu em dois semestres distintos, com o segundo a registar um crescimento mais moderado, afetado pelas altas temperaturas que se fizeram sentir nos principais mercados onde a cadeia de moda opera. Se as vendas nesse período tivessem sido similares às da primeira metade do ano, o grupo “teria registado lucros“, detalha Daniel López, vice-presidente executivo da Mango.
A empresa confia que os resultados continuarão a melhorar em 2018. “No final de julho conseguimos melhorias e as vendas totais tiveram uma muito boa evolução“, acrescenta o gestor, que acredita que o atual modelo de negócio, baseado na omnicanalidade e no conceito de “fast fashion”, com novos produtos nas lojas a cada 15 dias, “é o caminho a seguir”.
Da faturação obtida em 2017, 77% corresponde à atividade internacional. Por linhas de negócio, o destaque vai para a roupa de homem, criança e Violeta, responsáveis por 18,3% da faturação total. As vendas online representam já 15,5% do total, com 339,2 milhões de euros. O grupo espera que esta quota continue a crescer para alcançar os 20% em 2019. A Mango vende online para 83 países e, este ano, planeia chegar ao Irão e à Ucrânia.
Em 2017, a cadeia também continuou a desenvolver o seu novo modelo de loja, baseado na abertura de “megastores”, com uma área de venda média a rondar os 1.100 metros quadrados, ao mesmo tempo que prosseguiu com o encerramento das lojas de menor dimensão. A empresa presidida por Isak Andic concluiu o exercício com 211 “megastores”, 20 das quais inauguradas no ano passado. No final de 2017, contava com 2.190 lojas em 110 países.