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Mango conclui primeiro semestre com crescimento de 25%

A Mango, um dos principais grupos da Europa na indústria da moda, acabou o primeiro semestre de 2022 com um crescimento de 24,8% no seu volume de negócios e prevê um exercício com um investimento recorde, com áreas como lojas, tecnologia ou logística como principais objetivos de reforço.

A empresa concluiu o primeiro semestre com uma faturação de 1.214 milhões de euros, o que representa uma evolução de dois dígitos face aos 973 milhões de euros de 2021. A Mango mantém, assim, o ritmo de 2021 e deixa para trás a pandemia, superando, no primeiro semestre, as vendas relativas ao mesmo período de 2019.

Toni Ruiz, diretor executivo da Mango, destaca que “a evolução no primeiro semestre é mais um sinal da nova etapa de crescimento em que se encontra a Mango. Os nossos clientes apreciam e valorizam o nosso produto e acelerámos a nossa expansão, além de termos tornado mais eficientes as nossas operações”, acrescenta. Consequentemente, a empresa acabou o primeiro semestre com um resultado bruto superior ao do mesmo período de 2021.

Ao longo do semestre, a evolução das vendas acompanhou o ritmo da recuperação da normalidade social e da situação geopolítica internacional.

 

110 mercados

Presente em mais de 110 mercados de todo o mundo, graças a um ecossistema de distribuição composto por canais e parceiros internacionais, a Mango tem registado uma evolução positiva nas principais latitudes em que opera, com exceções como a Rússia. No primeiro semestre, a empresa abandonou as suas operações diretas no mercado russo, para as quais realizou uma provisão de 20 milhões de euros.

Têm-se destacado países-chave para a Mango, como Espanha, França, onde a empresa acaba de renovar a sua “flagship” do Haussmann, em Paris, e onde prevê chegar a 300 pontos de venda até 2025, Reino Unido, onde prevê realizar novas aberturas em locais como o centro comercial Battersea Power Station, em Londres, e Itália, com um ambicioso plano de expansão, sobretudo no sul do país.

Outros mercados em que a Mango evoluiu significativamente são os Estados Unidos e a Índia, dois dos países estratégicos para o exercício do corrente ano. Nos Estados Unidos, a Mango abriu uma “flagship”, na 5.ª Avenida de Nova Iorque, abertura esta que se inclui num plano de desenvolvimento que se traduz na formação de uma rede de 40 lojas no país, até 2024. Na Índia, a empresa acelerou o seu desenvolvimento, pela mão do seu parceiro Myntra, onde chegou aos 50 pontos de venda no primeiro semestre e onde prevê a realização de 15 a 20 inaugurações no segundo.

 

Online cai 3,9%

No final do primeiro semestre, a empresa contava com uma rede de 2.508 pontos de venda em todo o mundo, após ter realizado um total de 61 aberturas líquidas, desde o passado mês de dezembro.

A Mango continua a apostar com força no canal online, embora, em comparação com o primeiro semestre de 2021 (quando os principais mercados europeus ainda apresentavam restrições relativas ao comércio físico), tenha registado, no final dos primeiros seis meses de 2022, uma ligeira queda de 3,9%.

 

Investimentos

Pendente da sua evolução no segundo semestre, as previsões da empresa para 2022 passam pela recuperação dos números de vendas pré-pandemia. A Mango encerrou 2021 com uma faturação de 2.234 milhões de euros, com um crescimento de 21,3% relativamente a 2020 e muito próximo ao de 2019, ano em que atingiu um lucro de vendas de 2.374 milhões de euros.

Para acompanhar a nova fase de desenvolvimento, o grupo com sede em Barcelona acelerará o seu ritmo de investimento com a previsão de ultrapassar os 120 milhões de euros para todo o ano de 2022, o que implicará quase triplicar o investimento de 2021. Tecnologia, logística, instalações e lojas serão os principais âmbitos de investimento do corrente ano.

No final do primeiro semestre, a Mango concluiu as obras de ampliação do seu centro logístico em Lliçà d’Amunt (Barcelona) e iniciou a instalação dos sistemas de intralogística. A ampliação, que após a sua conclusão terá implicado um investimento global de 88 milhões, entrará em funcionamento, em 2023, e servirá para a Mango centralizar todas as suas operações online e dar resposta ao seu desenvolvimento internacional.

A Mango manterá também a sua aposta nas lojas físicas, uma parte essencial do seu ecossistema de distribuição. No segundo semestre, a empresa pretende adicionar mais de uma centena de pontos de venda à sua rede de distribuição e prevê encerrar 2022 com mais de 2.600 pontos de venda.

Outro dos grandes projetos que a Mango tem em andamento é a construção da sua nova sede corporativa. O novo Campus Mango, que implicará uma renovação dos espaços atuais e uma ampliação com um novo edifício corporativo, entrará em funcionamento em 2024.

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