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Mais de 50% das PME portuguesas considera um desafio fazer face às ameaças informáticas

ameaças informáticas
Foto Shuttesrtock

O principal desafio para as PME, no que se refere a segurança informática, é manterem-se a par das novas ameaças tecnológicas, sendo que mais de metade dessas empresas solicita auxílio para gerir os riscos, conclui o estudo “Cyber security for SMBs: Navigating Complexity and Building Resilience” desenvolvido pela Sage.

O estudo revela que 48% das PME registou um incidente de segurança informática no último ano, sendo que 25% registou mais do que um. Apenas 17% das PME em Portugal registou mais do que um incidente no último ano.

Já 70% das PME afirma que as ameaças informáticas são um motivo de preocupação, contudo, 72% sente-se confiante relativamente a sua gestão de segurança informática, e, inclusive, 76% revê-a regularmente.  51% considera que manter-se a par das novas ameaças é o maior desafio (em Portugal esse valor acresce para 56%), seguido de assegurar que os funcionários sabem aquilo que é esperado deles (45% a nível global e 53% em Portugal) e, por último, esclarecê-los acerca da segurança informática (43% a nível global e 49% em Portugal).

 

Aumento dos ataques informáticos

Com o aumento dos ataques informáticos, perceber o que é importante, por onde começar e ultrapassar os obstáculos dos custos é essencial para as PME que pretendem fortalecer a sua resiliência aos ataques informáticos.

56% das PME apela às empresas de segurança informática que façam mais no sentido de as formar e apoiar, enquanto 45% coloca a responsabilidade nos governos e 43% nos parceiros tecnológicos de confiança. Finalmente, mais de metade (52%) deseja apoio na educação e na formação, tanto em Portugal, como a nível global.

Ben Aung, EVP Chief Risk Officer da Sage, afirma que “navegar no mundo da segurança informática pode ser letal para as PME, que muitas vezes não possuem conhecimentos especializados de TI (tecnologias de informação). Embora o nosso estudo realce a grande preocupação das PME para com a segurança informática, estas empresas procuram orientação para perceber e mitigar os riscos, para além da ideia errada de que esta depende apenas de ‘firewalls’ e ferramentas. Na Sage, o nosso compromisso passar por tornar a segurança informática acessível, promovendo a confiança através de conhecimentos, recursos e uma abordagem centrada no ser humano, capacitando as PME para reforçar a sua cultura de segurança informática, mesmo com orçamentos limitados”.

 

4 em cada 10 PME discutem a segurança informática de forma regular

O estudo revela também que quatro em cada 10 PME discutem a segurança informática de forma regular, principalmente quando alguma coisa muda ou corre mal internamente ou com outra organização. Em termos de dimensão, as empresas mais pequenas acabam por conferir menos importância à segurança informática, têm menos conhecimentos sobre controlos informáticos e, no geral, investem menos em segurança informática.

Ana Ribeiro, Country Sales Director da Sage Portugal, reforça que “a segurança informática é um pilar fundamental no mundo empresarial e os dados revelados neste estudo são um reflexo da crescente consciencialização das PME portuguesas para essa realidade. É encorajador ver que 71% das PME tem incorporada a segurança na sua cultura empresarial e que 68% realiza backups dos dados, uma medida crucial para a resiliência informática. Obviamente que o trabalho remoto trouxe desafios adicionais a esta questão, no entanto, verificámos que 79% das PME implementou processos para gerir os riscos de ataques informáticos junto dos seus colaboradores remotos, sendo, no entanto, vital que todas as empresas garantam uma adesão efetiva a esses processos. Todos estes dados ressaltam a importância de um compromisso contínuo com a segurança informática, em todos os níveis organizacionais. Na Sage, estamos empenhados em apoiar as PME no fortalecimento das suas defesas e na promoção de uma cultura de segurança informática abrangente, fundamental para o sucesso e para a proteção dos seus negócios”.

 

Gasto em segurança informática

Os resultados do estudo sublinham que dois terços das PME estão dispostas a despender mais fundos para garantir uma melhor segurança informática. 68% afirma mesmo que utilizaria um fornecedor mais caro e gastaria mais dinheiro numa empresa se esta tivesse uma melhor segurança e se apresentasse mais informações sobre a privacidade e a segurança dos seus produtos. Em Portugal, essa percentagem aumenta para 80%.

Atualmente, 64% das PME opta por utilizar o seguro informático, sendo que 74% planeia utilizá-lo no próximo ano. Em Portugal, esses valores são ligeiramente inferiores, 46% e 71%, respetivamente. Paralelamente, 91% a nível global, e 94% em Portugal, esperam que o seu investimento em segurança informática aumente ou se mantenham igual no próximo ano.

 

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