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Líderes portugueses entre os mais pessimistas a nível global

Acordos comerciais globais e tarifas foram o tópico de maior preocupação

Foto Shutterstock

O Worldcom Confidence Index (WCI), um estudo de acompanhamento mensal da confiança e receios dos CEO e CMO, do The Worldcom Public Relations Group (Worldcom), representado em Portugal pela agência de comunicação Do It On, lançou a vaga referente ao mês de agosto, onde revela um aumento acentuado da confiança dos líderes de países que emergem agora do confinamento motivado pela pandemia.

A China registou o maior aumento de confiança dos seus líderes, de 26%, enquanto na República Checa, Suécia, Itália, Países Baixos, Rússia, Finlândia, Polónia, Dinamarca e Bélgica, a confiança dos CEO e CMO contou com um aumento situado entre os 20% e os 24%, comparando com os valores de junho.

Com alguns destes países a assistir à reemergência do vírus desde julho, prevê-se que os níveis de confiança tenham diminuído em agosto. O aumento de confiança na China é mais do triplo daquele que se registou nos Estados Unidos da América (8%), onde alguns estados continuam a sofrer com o impacto da pandemia.

 

Líderes focados nas novas qualificações

Qualificações e requalificações foram um dos tópicos que assistiu ao maior aumento de “engagementdesde junho (63%), mantendo-se como tópico número um da atenção dos líderes. A Hungria revelou o menor nível de confiança, com apenas 11,95. Já o Japão conta com um nível de confiança, quase três vezes mais alto, com um valor de 34,55, constituindo-se como o primeiro país em todo o índice neste tópico.

Tópicos relacionados com os trabalhadores ocupam cinco dos sete lugares de topo no que respeita a atenção dos líderes. Níveis de “engagement” relacionados com a retenção de talento aumentaram 56%, ocupando o segundo lugar da atenção dos líderes.

“Esta ’janela em movimento’ que fornecemos sobre como se sentem os líderes a nível global demonstra quão frágil é a sua confiança nas atuais circunstâncias. Confirma também a maior preocupação dos líderes nas qualificações necessárias ao sucesso num mundo marcado pela Covid-19”, comenta Roger Hurni, chair do The Worldcom Public Relations Group.

 

Acordos comerciais globais e tarifas

A confiança em acordos comerciais globais caiu seis lugares desde junho, estando agora no último lugar do WCI. Os líderes de Portugal tiveram o menor nível de confiança neste tópico. Por outro lado, França – o país mais confiante do índice nesta matéria – demonstrou mais do dobro dos níveis de confiança apresentados por Portugal.

Fernando Batista, diretor executivo da Do It On, comenta este resultado nacional como “algo facilmente compreensível. Pois, ao analisarmos os diversos indicadores económicos menos favoráveis, e devido à grande dependência da nossa balança comercial de um forte investimento em exportações e internacionalização, é natural que haja uma falta de confiança natural. Porém, é ao mesmo tempo o momento oportuno para as marcas reinventarem-se e procurarem novos parceiros de negócio que lhes permitam ultrapassar algumas barreiras comerciais e investir em novos produtos, serviços quer par ao mercado nacional quer internacional”.

 

Millennials constituem o segundo grupo de líderes mais confiante

Um outro indicador interessante que ressalta deste estudo é o aumento de confiança de dois dos grupos mais novos de líderes. Os Millennials são o segundo grupo mais confiante de líderes, estando atrás apenas do grupo de líderes com mais de 65 anos. Tal pode resultar de um método de trabalho mais orientado em função de propósitos e objetivos.

 

Veja o resumo das conclusões do estudo.

 

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