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Lavradores de Feitoria anuncia nova colheita de Três Bagos Reserva e Sauvignon Blanc

Três Bagos

Depois de lançados o Lavradores de Feitoria em branco e rosé da vindima passada, o consórcio de produtores durienses anuncia uma nova colheita de 2022 de Três Bagos Reserva e Sauvignon Blanc.

Os dois brancos são engarrafados em garrafas de 750 mililitros e de 1,5 litros (magnum), “formato que tem cada vez mais adeptos”, diz em comunicado.

Três Bagos é a marca bandeira da Lavradores de Feitoria, tendo sido a primeira a nascer do conceito de união, mesmo na vindima anterior à criação oficial da empresa. São vinhos que fazem a fermentação e estágio parcial em madeira, o que lhes confere estrutura, mas sem “mascarar” a fruta. Um perfil que soma fruta, frescura e estrutura, trio que garante um bom potencial de evolução em garrafa.

 

Três Bagos Reserva

Feito à base de Viosinho, Gouveio e Rabigato, três castas típicas do Douro, provenientes das três sub-regiões Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, o Três Bagos Reserva branco expressa a região com alguma complexidade, impressa pelo estágio parcial em barricas de carvalho francês, durante seis meses.

De 2022, tem-se um “branco elegante, aromático e intenso. Sobressaem os aromas a pera e alperce, com notas cítricas e alguma baunilha. Na boca, a entrada é fresca, plena de fruta e com uma acidez vibrante, a prometer longevidade. Bastante mineral, complexo e com um final longo e elegante. Para degustar a solo, na descoberta das suas camadas, mas com um potencial gastronómico ‘todo-o-terreno’: com saladas, cocktail de camarão, peixes gordos, bacalhau, polvo e carnes brancas”, descreve o produtor.

 

Três Bagos Sauvignon Blanc

Sob a mesma marca, mas fora do conceito inicial, em 2000, nascia o Três Bagos Sauvignon Blanc, fruto de uma experiência que acabou por se revelar um sucesso de vendas.

De 2022, chega agora ao mercado a 20.ª edição deste que é um varietal da internacional e afamada Sauvignon Blanc, casta que neste vinho se expressa pelos típicos aromas frescos, mas que ganha estrutura e longevidade pelo estágio que faz em barricas de carvalho francês: 20%, durante quatro meses.

“No nariz, é um branco exuberante, bastante aromático e fresco. Manifesta notas de fruta tropical, como o ananás, a contrastar com fruta de polpa branca, como o melão, complementadas com ligeiras nuances vegetais, a lembrar espargos. Na boca, tem uma entrada fresca e revela-se muito frutado e equilibrado. Apresenta uma boa acidez, suportada por sabores a fruta madura, com algumas notas tropicais, que o caracterizam e lhe conferem equilíbrio. Final longo e persistente. Boa capacidade de evolução. Para beber sem nada ou à mesa, com saladas, pratos de peixe, mariscos e sushi”, aconselha o produtor.

 

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Por Bárbara Sousa

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