in

Jerónimo Martins indicada como potencial compradora de cadeia de retalho romena

A imprensa romena indica a Jerónimo Martins como uma das potenciais compradoras da cadeira de retalho local Profi.

Esta cadeia, que opera um considerável número de supermercados e lojas de conveniência na Roménia, encontra-se numa fase de crescimento. Em 2010 possuía 82 lojas, mas tem vindo a acumular pontos de venda, detendo, atualmente, uma rede de 400. No ano passado, a sua faturação cresceu 40% e espera-se que este ano repita o desempenho.

A Profi é propriedade do grupo de investimento polaco Entreprise Investors, que estará a tentar vender este ativo por 450 milhões a 500 milhões de euros. Para além da Jerónimo Martins, a imprensa romena coloca na corrida para a compra da empresa o fundo CVC Capital, o qual também terá colocado uma oferta pela italiana Esselunga e ainda disputa com a Eurocash a aquisição das lojas de conveniência polacas Zabka, assim como um investidor turco e um grupo da região do Báltico.

Em maio deste ano, a Entreprise Investors mandatou o Citi para avaliar as condições de mercado e potenciais cenários de desenvolvimento da Profi. O banco estará a aguardar por ofertas pela cadeia romena até ao final do mês, que se oficializarão até ao final do ano, com o negócio a estar concluído em 2017.

Contactado pela Grande Consumo, o Grupo Jerónimo Martins não quis comentar este potencial interesse na cadeia romena. Em e-mail enviado à nossa redação, o grupo reitera que “não comenta potenciais operações de M&A”.

Certo é que a entrada no mercado polaco, hoje a pedra de toque do negócio do grupo retalhista português, aconteceu, precisamente, com a aquisição da Biedronka, em 1998. A cadeia cresceu e alcançou a posição de líder indiscutível na Polónia, proporcionando à Jerónimo Martins uma experiência bem sucedida de entrada num mercado de leste europeu. Caso se concretizasse o negócio com a Profi, significaria a entrada do grupo português numa nova geografia.

Alibaba começa a exportar produtos alimentares da Austrália

comércio eletrónico

Despesas de envio incentivam escolha do serviço click & collect