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Insolvências diminuem 2,6% em fevereiro

Houve uma diminuição nas insolvências em fevereiro, com 412 empresas insolventes, menos 11 que no período homólogo de 2021 (-2,6%). O valor acumulado apresenta-se, contudo, superior tanto a 2019 e 2020 como a 2021, com mais 18 insolvências que no ano passado, o que traduz um aumento de 2,1%.

Os distritos de Lisboa e do Porto são os que apresentam o maior número de insolvências, 228 e 202, respetivamente. Face a 2021, verifica-se um aumento de 18,1% na capital e uma diminuição de 9,8% na cidade invicta que é, aliás, o único distrito com um decréscimo que não ultrapassa a barreira dos dois dígitos.

Mais de 50% dos distritos apresenta reduções substanciais nas insolvências. Até final de fevereiro, os distritos com diminuições nas insolvências foram Portalegre (-57,1%), Bragança (-50%), Faro (-37,9%), Guarda (-28,6%), Aveiro (-27,2%), Viana do Castelo (-23,1%), Braga (-15%), Castelo Branco (- 11,8%) e Viseu (-11,1%). Os aumentos verificaram-se em:Beja (+200%), Vila Real (+62,5%), Santarém (+59,1%), Coimbra (+45,8%), Setúbal (+45,5%), Leiria (+40,9%) e Évora (+14,3%).

Nas regiões autónomas, a Madeira apresentou um aumento de 27,8% nas insolvências, enquanto Angra do Heroísmo teve uma quebra de 100% e Ponta Delgada baixou 14,3% face a 2021. Horta somou duas insolvências, quando em 2021 não tinha valores registados.

Nos primeiros dois meses deste ano, os sectores que apresentam um incremento nas insolvências foram comércio de veículos (+52,6%), agricultura, caça e pesca (+36,4%), outros serviços (+14,3%), comércio a retalho (+2,2%) e indústria transformadora (+2%).

Com variação negativa surgem as atividades de telecomunicações (-66,7%), indústria extrativa (-50%), eletricidade, gás e água (-25%), transportes (-8,6%), comércio por grosso (-7,5%), construção e obras públicas (-3,8%) e, por último, hotelaria e restauração (-3%).

 

Crescimento de 30,7% nas constituições

As constituições evoluíram de 3.087 empresas, em fevereiro de 2021, para 4.035, em 2022, mais 948 novas empresas em termos homólogos (+30,7%). No acumulado, verificou-se um acréscimo de 33,3% face a 2021, com 8.724 novas empresas criadas desde o arranque deste ano.

O número mais significativo de constituições verificou-se em Lisboa, com 2.829 novas empresas (+56,8%), e no Porto, com 1.466 (+15,6%). Com acréscimos face ao ano passado surgem, ainda, os distritos de Faro (+62,8%), Vila Real (+60,9%), Coimbra (+46,2%), Setúbal (+43,6%), Portalegre (+30,6%), Castelo Branco (+26,5%), Braga (+26%), Viseu (+24,8%), Guarda (+20,4%), Santarém (+19,3%), Aveiro (+17,7%), Beja (+16,1%), Évora (+16%), Viana do Castelo (+13,4%) e Leiria (+4,8%).

Nas regiões autónomas, a Madeira evidenciou um crescimento de 21% face a 2021, enquanto em Angra do Heroísmo houve um crescimento de 11,5% e em Ponta Delgada o incremento foi de 3,2%. Na Horta, houve uma descida de 28,6% face ao ano passado, com um total de 15 novas empresas contra as 21 registadas em 2021. Também o distrito de Bragança apresentou uma variação negativa de 1,2%.

Os sectores com aumento no número de novas empresas criadas até final de fevereiro são transportes (+102,6%), hotelaria e restauração (+76%), telecomunicações (+42,1%), outros serviços (+38%), construção e obras públicas (+31,1%), comércio de veículos (+28,4%), indústria transformadora (+19,2%), agricultura, caça e pesca (+10%) e o comércio por grosso (+8,7%).

Com variação negativa destacam-se a indústria extrativa (-66,7%), eletricidade, gás, água (-7,4%) e, por fim, o comércio a retalho (-2,4%).

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