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Índice de preços dos alimentos básicos sobe em fevereiro

O índice de preços dos alimentos básicos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) subiu ligeiramente em fevereiro.

Esta é a sétima subida mensal consecutiva, impulsionada pelo aumento dos preços do trigo e do milho.

O índice da FAO alcançou uma média de 175,5 pontos em fevereiro, o seu valor mais alto em quase dois anos. Com exceção dos óleos vegetais, no mês passado aumentaram os índices de todos os produtos usados neste cálculo, especialmente os dos cereais, que subiram 3,5 pontos para uma média de 150,6. Este índice está ao nível mais elevado desde junho de 2016.

As cotações do trigo aumentaram 3% devido à intensificação das atividades comerciais, juntamente com problemas logísticos nos portos norte-americanos. Já o trigo viu os preços subirem devido à forte procura. No arroz, os preços robusteceram pelo terceiro mês consecutivo, fruto das flutuações das divisas e das previsões de aumento das vendas de arroz basmati.

O índice dos óleos vegetais resistiu à tendência e diminuiu 4,1%, graças à desaceleração das importações mundiais de óleo de palma e às previsões de maiores colheitas de soja no Brasil e Argentina, dois importantes exportadores.

Nos lacticínios, o índice situou-se nos 194,2 pontos e alcançou o nível mais elevado desde agosto de 2014. A manteiga foi o produto que registou maior procura, o que fez com que os seus preços e os do leite em pó tivessem um incremento acima do leite desnatado em pó e do queijo.

Já na carne, o índice subiu 1,1% e situou-se nos 160,6 pontos. Os preços da carne de bovino e ovino registaram um aumento, ao passo que os das aves e porco experimentaram poucas variações.

Finalmente, o índice do açúcar situou-se nos 290,3 pontos. Os preços internacionais continuaram sensíveis às mudanças das perspetivas de produção nos principais mercados produtores, especialmente no Brasil, maior produtor e exportador mundial de açúcar, onde a oferta permanece fortemente restringida.

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