A IKEA vai reforçar a aposta na qualidade dos produtos e rever as suas operações de fabrico para reduzir custos, de modo a responder às expectativas dos clientes e aos novos concorrentes no mercado do mobiliário e artigos para o lar.
“Os clientes esperam que tenhamos mais qualidade. E hoje em dia não podemos fazer produtos para deitar fora: quando se compra uma mesa de café tem de ser construída para durar”, disse à Reuters Peter Agnefjall, director executivo do Grupo IKEA.
A cadeia sueca está a arriscar-se a perder quota de mercado para as novas lojas online de mobiliário. Amazon, Alibaba e retalhistas de moda estão também a lançar a sua oferta nesta área. O objetivo da IKEA é alcançar vendas no valor de 50 mil milhões de euros até 2020, mas muitos dizem que o seu mobiliário é difícil de montar e pouco duradouro. Com esta aposta na qualidade, a IKEA espera reter a sua base de clientes mesmo quando estes amadurecem e se tornam mais exigentes em termos de durabilidade e com maiores rendimentos disponíveis.
Para oferecer melhores produtos e manter os preços competitivos, a IKEA está a implementar os procedimentos da indústria automóvel e a desenvolver plataformas para cinco grupos produtos, de modo a fomentar economias de escala.
