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Guerra comercial terá impacto moderado no sudeste asiático

Por muitos anos, os mercados emergentes da Ásia têm sido o principal motor do crescimento da economia mundial. No entanto, o mais recente relatório de pesquisa económica divulgado pela Crédito y Caución alerta que a escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos da América e a China, o ajustamento monetário da Reserva Federal norte-americana e a crescente aversão ao risco nos mercados emergentes “vão deixar uma marca” nas perspetivas de crescimento da região.

Os países do sudeste asiático vão sentir o impacto porque a China e os Estados Unidos são os principais destinos do seu comércio externo. “Prevemos que o crescimento das exportações abrande nos próximos dois anos e que para alguns países venha a ser mais difícil financiar os seus déficits externos, mas não estamos muito preocupados. O impacto da debilidade do comércio mundial no crescimento do PIB do sudeste asiático será moderado na medida em que a procura doméstica ainda é forte, há espaço para políticas macroeconómicas compensatórias e a guerra comercial também deverá trazer consigo algumas consequências positivas“, refere o relatório.

A Crédito y Caución considera “pouco provável” que os maiores países do sudeste asiático enfrentem uma crise financeira devido à subida dos juros nos Estados Unidos, graças à solidez das políticas macroeconómicas levadas a cabo na região nas duas últimas décadas, às reservas acumuladas e à flexibilidade das taxas de câmbio.

O relatório destaca que “a União Europeia e o Japão partilham as preocupações dos Estados Unidos quanto aos laços estreitos entre o Estado e as empresas na China, à transferência obrigatória de tecnologia por parte das empresas estrangeiras que investem na China e à falta de igualdade do terreno de jogo”, o que aumenta a probabilidade de que “combinem os seus esforços para mudar ou mesmo combater o modo como a China opera na economia global“.

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