O Grupo PSA acordou comprar a Opel à General Motors, num negócio avaliado em 2,2 mil milhões de euros, criando um novo gigante da indústria automóvel capaz de desafiar o líder Volkswagen.
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O fabricante da Peugeot e Citroen quer fazer regressar a Opel e a sua marca britânica Vauxhall aos lucros, ambicionando uma margem operacional de 2% dentro de três anos e 6% em 2026, potenciada por 1,7 mil milhões de euros em sinergia de custos conjunta.
Ao adquirir a Opel, a PSA ultrapassa a concorrente francesa Renault como segundo maior fabricante automóvel europeu em vendas, com uma quota de mercado de 16%, que compara com os 24% da Volkswagen. No ano passado, a PSA e a General Motors Europa tiveram vendas combinadas no valor de 72 mil milhões de euros. A venda da Opel sela a saída da General Motors da Europa.
Os dois fabricantes já partilham alguma da produção, numa aliança europeia. O homem forte da PSA, Carlos Tavares, veio dizer que não prevê encerrar fábricas, com a redução de custos a vir das compras e investigação e desenvolvimento.
Carlos Tavares indicou ainda que a convergência tecnológica irá iniciar com o Opel Corsa, cujo lançamento da próxima versão será adiado para 2020. Outros cinco modelos Opel seguir-se-ão em 2023.
A PSA irá gerir a Opel como uma subsidiária alemã distinta.