in

França proíbe embalagens de plástico em frutas e vegetais

A França implementou uma nova lei que proíbe o uso de embalagens de plástico para a maioria dos produtos hortofrutícolas.

A medida, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2022, faz parte da lei francesa anti-resíduos para uma economia circular, também conhecida como lei AGEC, que visa reduzir o consumo de plástico e incentivar a reutilização e a reciclagem.

A proibição, anunciada inicialmente em outubro do ano passado, impactará o embalamento de aproximadamente 30 frutas e vegetais, incluindo, entre outros, alho francês, abobrinha, berinjela, pimentão, pepino, batata, banana, maçã, pera e ameixa.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente de França, 37% de frutas e vegetais vendidos no país tem embalagens de plástico e a nova lei vai eliminar mais de um mil milhão de embalagens plásticas a cada ano. “Usamos uma quantidade absurda de plástico descartável na nossa vida diária. A lei para a economia circular visa reduzir o uso de plástico descartável e impulsionar a sua substituição por outros materiais ou embalagens reutilizáveis ​​e recicláveis“, disse o ministério em comunicado.

 

Freshfel Europe quer mais tempo

A Freshfel Europe, um organismo que representa o comércio de produtos frescos em todo o continente, tinha pedido à Comissão Europeia mais tempo e flexibilidade para garantir uma implementação ordenada da nova legislação francesa sobre as embalagens de plástico.

O presidente Emmanuel Macron descreveu a proibição como “uma verdadeira revolução” e acrescentou que mostra o compromisso do país em eliminar os plásticos de uso único até 2040, de acordo com uma reportagem da BBC.

O ministério pretende remover as embalagens plásticas de todas as frutas e vegetais, até 2026.

A lei fornece um cronograma para encontrar e implementar soluções alternativas até 30 de junho de 2026, para frutas e vegetais que apresentem um risco significativo de deterioração quando vendidos a granel, acrescentou o ministério.

REDUNIQ

Natal e passagem de ano ultrapassam faturação de 2020 e 2019, mas turismo continua abaixo

espumante

União Europeia reporta primeira queda nas exportações de espumante numa década