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Food Services & Drinks representam mais de 70% do investimento de retalho

Num ano sem aberturas de novos centros comerciais, o mercado de retalho centra-se em processos de “refurbishment” e reposicionamento de equipamentos comerciais já existentes, por forma a torná-los mais competitivos e apelativos perante os consumidores.

As áreas alvo destas intervenções são, na sua grande maioria, as áreas de restauração, por se assumirem como um dos principais motivos de visita e que geram um impacto considerável ao nível do tráfego gerado. Exemplo disso foram as apostas feitas pelo Dolce Vita Tejo, Alameda Shop & Spot, Alma Shopping e do Saldanha Residence nos espaços de “food court”, com novos conceitos e operadores.

O segmento de comércio de rua promete continuar a rivalizar com os centros comerciais. Cada vez mais moderno e com um leque de marcas em constante crescimento, difunde-se a um ritmo muito acelerado por toda a Grande Lisboa, alargando-se cada vez mais a eixos mais secundários.

As atividades de restauração e moda mantêm-se os sectores mais fortes e que contam com maior número de aberturas. Da amostra recolhida pela Worx, contabiliza-se, ao longo do primeiro trimestre  e para a cidade de Lisboa, cerca de 100 novas lojas, com 73% das aberturas a pertencerem ao sector de Food Services & Drinks.

A procura de espaços, outrora muito concentrada no centro histórico, é redirecionada para outras zonas da cidade, como a zona das Avenidas Novas que, nos últimos meses, tem recebido novos conceitos (Padaria Portuguesa LAB, Sportino, Joker Lounge, Skora, entre outros).

Pela falta escassez de oferta para ocupação imediata, prevê-se que o segmento de retalho acuse pressão nas rendas praticadas.

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