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Faturação dos operadores de distribuição alimentar em Portugal e Espanha cresce a um ritmo mais lento

A distribuição alimentar no mercado ibérico vai sofrer uma desaceleração em 2018. A Informa estima uma variação de 2,3%, enquanto para 2019 e 2020 os aumentos da faturação serão inferiores a 2%.

As vendas dos supermercados, hipermercados e cash & carry em Portugal e Espanha prolongaram, em 2017, a tendência iniciada em 2015, num contexto de melhoria do consumo privado em ambos os mercados. A faturação agregada atingiu os 105.615 milhões de euros, mais 3,2% que em 2016, ano em que o aumento foi de 2,5%. 

Não obstante, a atividade no sector a curto prazo será marcada pela desaceleração do crescimento das duas economias ibéricas e, em particular, do consumo dos lares. As empresas de distribuição alimentar enfrentam, assim, um cenário acrescido de concorrência e de pressão sobre as margens comerciais, indica o “Observatório Sectorial DBK” da Informa. No final do ano, as vendas estão estimadas em 108 mil milhões de euros, 2,3% acima de 2017.

É expectável que, no curto prazo, se mantenha a expansão do formato de proximidade, o qual está a ser impulsionado pela procura de compras mais frequentes e de menor valor. A ampliação da oferta de frescos e refeições prontas, o desenvolvimento de novos canais de comunicação digitais e a otimização da logística para reduzir os custos e o prazo de entrega das encomendas online são tendências relevantes para o sector. 

Em 2017, a faturação em Portugal situou-se nos 15.885 milhões de euros, numa subida de 4,5%, e em Espanha nos 89.730 milhões de euros, mais 3%. Os supermercados e livre serviços cresceram acima da média do sector, experimentando uma subida das vendas de 3,8%, nos dois mercados, para os 82.715 milhões de euros. Já os hipermercados reduziram a sua quota de mercado. No mercado ibérico, o volume de negócios destes operadores foi de 17.255 milhões de euros, 0,6% mais que em 2016. Relativamente aos cash & carry, o comportamento positivo do sector da restauração propiciou o crescimento da sua faturação para os 5.645 milhões de euros, 3,3% acima. 

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