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Europeu cético quanto ao futuro alimentar

Foto Shutterstock

O consumidor europeu é cético quanto à alimentação do futuro e considera que, dentro de 10 anos, os alimentos serão menos frescos e saudáveis, como resultado do aumento da população e da produção massiva.

Por este motivo, o consumidor está cada vez mais interessado em integrar ingredientes que entende como saudáveis na sua dieta diária, como as fibras vegetais, os cereais e as sementes no pão, por exemplo, e fruta e frutos secos nos recheios de produtos de pastelaria.

Estas são algumas das principais conclusões do estudo “Taste Tomorrow” da Puratos, que inquiriu 17 mil consumidores finais de 40 países e mais de 80 foodies em todo o mundo, e apurou que existe uma crescente procura por alimentos produzidos de forma ética e responsável.

A maioria dos participantes no estudo considera que, em 2030, os alimentos serão produzidos de forma menos artesanal e, face a isto, procuram recuperar os métodos tradicionais e o uso de ingredientes naturais. Quatro em cada cinco inquiridos reconhecem estar dispostos a pagar mais por produtos verdadeiramente artesanais.

A análise da Puratos mostra ainda como as empresas têm de adaptar-se cada vez mais ao consumidor e trabalhar aspetos como a conveniência e a comodidade, a apresentação e a personalização dos produtos. No momento da compra, o consumidor europeu quer desfrutar de um ambiente agradável e que cuide da imagem dos produtos e valoriza a adaptação dos alimentos às suas necessidades pessoais, para, assim, obter mais benefícios.

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