in

Empresas agrícolas e alimentares enfrentam perda de 150 mil milhões de dólares devido às alterações climáticas

Foto Shutterstock

As principais empresas agrícolas e alimentares poderão perder até um quarto do seu valor, até 2030, se não se adaptarem às novas políticas governamentais e ao comportamento dos consumidores ligado às alterações climáticas, indicam os ativistas da Race to Zero num novo relatório.

A investigação analisou a forma como 40 grandes empresas, incluindo produtores agrícolas e retalhistas de alimentos, poderiam sair-se de cenários chamados de chave para a redução das emissões se os governos impuserem preços de emissões de carbono ou se os consumidores reduzirem o seu consumo de carne. O estudo, visto pela Reuters News, concluiu que o valor das empresas diminuiria, em média, cerca de 7%, até 2030, o equivalente a cerca de 150 mil milhões de dólares, caso não adotassem novas práticas.

 

Race To Zero

O estudo é da responsabilidade da Race to Zero, apoiada pela ONU para combater as alterações climáticas. Os investigadores usaram dados da Vivid Economics, que faz parte da consultoria McKinsey & Co. O relatório é apresentado na Semana do Clima, em Nova Iorque.

Segundo os ativistas, as conclusões mostram a importância dos apelos anteriores para que investidores e empresas eliminem a desflorestação ligada a produtos como o gado, o óleo de palma e a soja. Mais de 100 líderes mundiais comprometeram-se, no ano passado, a travar e reverter a desflorestação e a degradação dos solos, até ao final da década.

Luxo

Geração Z vai impulsionar as compras de marcas de luxo

Agros

Agros lança Leite UHT Sem Lactose