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86% dos portugueses preocupado com as alterações climáticas

Foto Shutterstock

A maioria dos portugueses está preocupada com as alterações climáticas (86%), sobretudo os das faixas etárias entre os 55 e os 65 anos (90%), avança o Barómetro 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, um estudo da Mastercard realizado no âmbito da campanha feita em Portugal para apoiar a iniciativa Priceless Planet Coalition, iniciada em 2020, que tem como objetivo a reflorestação de diversas zonas do mundo, incluindo em Portugal, e que prevê a plantação de 100 milhões de árvores até 2025.

Apesar de a maioria dos portugueses perceber os efeitos das alterações climáticas (98%), contra 2% que afirma não os notar, também para 11% dos entrevistados, as alterações climáticas têm uma relevância média, em comparação com 3% que demonstra pouca preocupação. De acordo com o barómetro realizado pela Mastercard, os dois efeitos que os portugueses consideram ser mais expressivos foram o aumento das temperaturas médias, indicado por 38% dos entrevistados, e a seca, que se intensificou neste verão (37%). Entre outros efeitos os inquiridos também destacaram os problemas de saúde relacionados com as alterações climáticas (9%), seguidos do desaparecimento de espécies da fauna e da flora (7%) e da escassez de alimentos (6%).

 

Efeitos das alterações climáticas vão piorar no futuro

97% considera que as alterações climáticas terão efeitos futuros, em comparação com 1,6% que afirma que não e 1,4% que diz não ter uma opinião formada. Entre os que responderam afirmativamente, 75% considera que os mesmos efeitos vão continuar a agravar-se.

Além disso, oito em cada 10 entrevistados acreditam que o aumento das preocupações com as alterações climáticas está relacionado com a perceção destes efeitos, uma opinião mais apoiada pelas mulheres (83%).

De acordo com o Barómetro da Mastercard, a maioria dos portugueses mostrou-se disponível a adotar medidas para ajudar a mitigar os efeitos das alterações climáticas e compensar as respetivas pegadas de carbono. Assim, em primeiro lugar, mostram-se disponíveis para participar em iniciativas de reflorestação ou plantação de árvores, seguida da intenção de contribuir para a limpeza de recursos hídricos, como mares e rios, e, em terceiro lugar, para limpar parques ou áreas da sua comunidade. Já 15% dos entrevistados considerou não ter interesse em realizar qualquer tipo de atividade que possa ajudar a combater as alterações climáticas.

O estudo, além de indicar o elevado nível de relevância que os portugueses atribuem às alterações climáticas e elencar as atividades que estariam dispostos a realizar para mitigar os seus efeitos, sugere também que os cidadãos transfiram essa mesma responsabilidade para as empresas e exijam o seu envolvimento ativo. Quase metade (48%) considera que as empresas devem ser responsáveis relativamente aos seus impactos nas alterações climáticas e devem adotar iniciativas que reduzam a sua pegada de carbono (42%). Apenas 6% pensa que este tipo de medidas não tem relevância e 4% não lhe dá importância.

 

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