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Elon Musk explica instabilidade no X em todo o mundo

Uma foto em preto e branco da letra X
Foto: Unsplash

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Na última terça-feira, dia 11, a rede social X esteve instável durante todo o dia. No mesmo dia, o famoso empresário explicou que a plataforma sofreu um enorme ciberataque coordenado. Dia 13, a instabilidade chegou ao fim e a plataforma está novamente a funcionar normalmente.

Os relatos de mau funcionamento começaram logo no início da manhã do dia 11. Até às 16 horas, o acesso à plataforma através de computador e aplicação móvel não estava a funcionar. Assim, o site ficou num loop infinito de carregamento. Quando carregava, nenhuma informação aparecia no ecrã e isso preocupou os utilizadores.

O portal Downdetector, conhecido globalmente por monitorizar, registar e partilhar falhas de sites e aplicações em geral, recebeu mais de 2.600 notificações sobre a plataforma de Elon Musk até às 7 horas do mesmo dia. Atualmente, os acessos estão normais e há pouco mais de 50 queixas de instabilidade, o que é comum para esta rede social.

Quem faz Trading com a Plus500 percebe que esta não é a única crise que Elon Musk está a enfrentar. O bilionário tem visto perdas significativas na Nasdaq nos últimos dias, com as companhias do ramo da tecnologia no topo das maiores desvalorizações do mercado.

 

Musk diz que o ataque ao X partiu da Ucrânia

Em entrevista à Fox Business, Elon Musk partilhou que a equipa de proteção e segurança cibernética do X “suspeita” que o ataque hacker coordenado à rede social partiu da “zona ucraniana”. A razão para esta suspeita é a origem dos IPs dos acessos, que eram da região em conflito.

Minutos após a entrevista, o hacktivista pró-Palestina Dark Storm reivindicou a autoria do ataque coordenado à rede. Na página do Telegram, os seus membros explicaram que atacaram o canal para se opor às ações tomadas por Israel contra a Palestina, como forma de protesto. 

O bilionário explicou que é comum haver ciberataques ao X, mas desta vez o alcance do ataque pareceu maior. Revelou que sempre há um ciberataque em demasia contra a rede. Basicamente, todos os dias. Porém, tudo indica que este envolveu recursos elaborados e, provavelmente, um grupo de indivíduos bastante especialistas e coordenados. 

 

No cenário global, Musk ainda enfrenta crise no mercado de ações

Com o receio de recessão devido às ações tomadas pelo presidente Donald Trump, à medida que as ameaças tarifárias se desenrolam, as ações da Apple, Amazon, Alphabet (que controla o Google), Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla tiveram uma forte queda nos últimos dias. Assim como outras gigantes norte-americanas.

O índice Nasdaq, composto por ações do sector tecnológico, caiu em 4%. O S&P 500, que também inclui várias empresas de tecnologia, recuou 2,7%. O Dow Jones, que engloba as maiores organizações dos Estados Unidos, perdeu 2,08%.

Entre as maiores quedas, a Tesla, do bilionário Elon Musk, está entre as mais prejudicadas. A forte redução derreteu 15,43% do valor da empresa, colocando-a num patamar abaixo da valorização que ocorreu após a vitória do presidente Donald Trump e que havia impulsionado as cotações da empresa.

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